O amanhã pode nem chegar...
quarta-feira, 28 de março de 2018
O meu filho mais novo é sobredotado
O António começou a falar muito mais tarde do que a Alice e, talvez por não dominar a linguagem verbal sempre me pareceu menos desenvolvido do que a irmã nas fases ditas normais de desenvolvimento.
Tal nunca me preocupou. Talvez por ser o segundo, talvez por achar que a Alice também não era um bom elemento de comparação porque sempre a achei mais avançada do que a maioria (mas nada anormal).
O outro dia ele calçou sozinho mas com os ténis ao contrário. Quando lhe chamamos à atenção ele disse que não e cruzou as pernas ficando com os pés trocados mas com os ténis aparentemente certos.
Desculpem-me o egocentrismo mas eu achei genial!!
Tal nunca me preocupou. Talvez por ser o segundo, talvez por achar que a Alice também não era um bom elemento de comparação porque sempre a achei mais avançada do que a maioria (mas nada anormal).
O outro dia ele calçou sozinho mas com os ténis ao contrário. Quando lhe chamamos à atenção ele disse que não e cruzou as pernas ficando com os pés trocados mas com os ténis aparentemente certos.
Desculpem-me o egocentrismo mas eu achei genial!!
terça-feira, 27 de março de 2018
segunda-feira, 26 de março de 2018
Felicidade para mim é isto!
Domingo à noite
(Se os adultos se distraem a conversar fica instalado o caos mas um caos tão bom de se recordar)
Tudo se aprende ou se treina
Aprendi, com a minha mãe em primeiro lugar, com a vida em segundo lugar, que tudo é importante na nossa vida e que tudo é "bom". A minha mãe tem uma força e uma positividade muito fortes que passou aos filhos, consciente e inconscientemente, nas suas atitudes diárias.
Eu fui aprendendo a ser feliz ou a estar bem mesmo nos dias menos felizes, aceitando com maior ou menor dificuldade, todos os acontecimentos que vivia como necessários na minha existência.
É muito fácil ser feliz quando tudo nos corre bem, difícil é ser feliz nas adversidades. Não o somos completamente, claro, mas podemos ser mais serenos e positivos mesmo nos dias de céu cinzento.
Eu posso nunca vir a ser a pessoa mais feliz deste mundo mas devo estar perto de ser a pessoas com mais momentos felizes. É provável que seja modesta nas minhas necessidades de felicidade. Às vezes, basta-me acordar de manhã a respirar para ter um momento feliz...
Eu fui aprendendo a ser feliz ou a estar bem mesmo nos dias menos felizes, aceitando com maior ou menor dificuldade, todos os acontecimentos que vivia como necessários na minha existência.
É muito fácil ser feliz quando tudo nos corre bem, difícil é ser feliz nas adversidades. Não o somos completamente, claro, mas podemos ser mais serenos e positivos mesmo nos dias de céu cinzento.
Eu posso nunca vir a ser a pessoa mais feliz deste mundo mas devo estar perto de ser a pessoas com mais momentos felizes. É provável que seja modesta nas minhas necessidades de felicidade. Às vezes, basta-me acordar de manhã a respirar para ter um momento feliz...
quinta-feira, 22 de março de 2018
quarta-feira, 21 de março de 2018
Sortuda
O outro dia chovia, meti os miúdos no carro e voltei a entrar em casa para trocar de guarda-chuva. Piso cerâmico, ténis com sola de borracha e passo apressado. Resultado: dei um malho tão forte que arranquei parte da sapateira da parede ao cair.
Podia ter logo achado que tive um grande azar mas até hoje só penso na sorte que tive. Bati com a cabeça no chão, rabo e resto do corpo, não escapando nenhum osso e não tive mais do que um ligeiro galo, mão ligeiramente inchada e com leve corte e duas ou três lágrimas que não contive...
Estava atrasada e com miúdos no carro que nem deram hipótese para me demorar mais de 5 segundos no chão.
Azar? Sorte, muita sorte! Eu podia ter-me partido em 3 pontos, no mínimo.
Sou mesmo sortuda.
Podia ter logo achado que tive um grande azar mas até hoje só penso na sorte que tive. Bati com a cabeça no chão, rabo e resto do corpo, não escapando nenhum osso e não tive mais do que um ligeiro galo, mão ligeiramente inchada e com leve corte e duas ou três lágrimas que não contive...
Estava atrasada e com miúdos no carro que nem deram hipótese para me demorar mais de 5 segundos no chão.
Azar? Sorte, muita sorte! Eu podia ter-me partido em 3 pontos, no mínimo.
Sou mesmo sortuda.
sexta-feira, 16 de março de 2018
Alice, a sensível
"Sabes mãe, já pedi à educadora para não cantar a música do Balão do João. Sabes qual é?" e começa a cantalorar os dois primeiros versos. "Dá-me logo vontade de chorar. Que música tão triste!"
quinta-feira, 15 de março de 2018
A minha mais velha
Alice em tronco nu a vestir o pijama:
"Ai, mãe! Estou cheia de frio nos pulmões!"
"Ai, mãe! Estou cheia de frio nos pulmões!"
segunda-feira, 12 de março de 2018
O pior que pode acontecer a um pai...
Um colega de trabalho viu partir o filho e deve estar a passar pelo inferno que só quem passa conhece. Uma fatalidade que deve destruir qualquer um e que nos dá pânico só de imaginar...
E páras, pensas e vês a sorte que tens ou tens tido, uma sorte que te cai no colo mas que não a mereces mais do que os outros pais.
E não queres imaginar o que farias, o que sentirias ou como ficarias.
Não queres sequer pensar que os teus filhos estão no mundo, sujeitos a mil e uma coisas, todos os dias da tua vida.
E tentas agarrar com toda a tua força cada um deles, colocá-los no teu colo e protege-los de uma simples brisa.
E vês que és tão pequena e impotente.
Vês que o mundo é tão grande e que vos pode engolir a todos num único golo.
Chegas à conclusão que pouco podes fazer para os proteger.
Chegas à conclusão que o melhor que tens e podes fazer é agarrar cada dia com um sorriso, numa bênção tão preciosa.
Vês que os gritos que dás para se calarem ou não pularem podiam ser substituídos por gritos de alegria por eles serem enérgicos e felizes.
Apercebes-te que deves respirar mais e melhor e substituir o suspiro que muitas vezes atiras para o lado pelo sorriso por teres uma casa cheia.
Apercebes-te que amanhã tudo pode acontecer, a ti ou a um deles, mas que hoje tens a oportunidade de os abraçar com toda a força do mundo e dizer-lhes o quanto os amas e o quanto eles são parte de ti...
E páras, pensas e vês a sorte que tens ou tens tido, uma sorte que te cai no colo mas que não a mereces mais do que os outros pais.
E não queres imaginar o que farias, o que sentirias ou como ficarias.
Não queres sequer pensar que os teus filhos estão no mundo, sujeitos a mil e uma coisas, todos os dias da tua vida.
E tentas agarrar com toda a tua força cada um deles, colocá-los no teu colo e protege-los de uma simples brisa.
E vês que és tão pequena e impotente.
Vês que o mundo é tão grande e que vos pode engolir a todos num único golo.
Chegas à conclusão que pouco podes fazer para os proteger.
Chegas à conclusão que o melhor que tens e podes fazer é agarrar cada dia com um sorriso, numa bênção tão preciosa.
Vês que os gritos que dás para se calarem ou não pularem podiam ser substituídos por gritos de alegria por eles serem enérgicos e felizes.
Apercebes-te que deves respirar mais e melhor e substituir o suspiro que muitas vezes atiras para o lado pelo sorriso por teres uma casa cheia.
Apercebes-te que amanhã tudo pode acontecer, a ti ou a um deles, mas que hoje tens a oportunidade de os abraçar com toda a força do mundo e dizer-lhes o quanto os amas e o quanto eles são parte de ti...
quarta-feira, 7 de março de 2018
Tem ou não tem idade para decidir?
A Alice desde muito nova, acho que ainda não tinha 3 anos, dava a sua opinião sobre a roupa que queria ou não vestir. Tinha as suas preferências e reclamava por elas.
Se aos 3 era assim, aos 6 mantém-se com a agravante que argumenta bem melhor tentando valer a sua vontade.
Eu não sou radical, não sou de opinião que eu sou a mãe e quem manda no que ela veste sou eu e pronto. Sim, eu sou a mãe, sim eu mando mas sim eu respeito as vontades e preferências dela, eu respeito o bem estar e conforto dela e com isso quero dizer que a ouço quando me diz que detesta aquela peça ou aquela cor. Talvez o facto de ter sido como ela me ajude a compreender melhor.
Assim sendo, a solução encontrada é, de véspera, escolhermos as duas o que vai vestir. Pergunto-lhe: "O que te apetece vestir? Vestidos, saias, calções ou calças?" Ela escolhe e juntas vamos vendo o que fica melhor com quê.
Já aconteceu ir numa combinação que não julguei ser a melhor mas que ela adorou.
Já aconteceu convencer-lhe da minha escolha.
Já aconteceu de forma nenhuma ela vestir uma determinada peça.
Quando compro-lhe roupa ou está comigo e ajuda-me a escolher o que gosta ou compro sozinha mas em casa experimenta e diz-me se gosta ou não, havendo situações em que fui devolver ou trocar a peça.
Impor a minha vontade, o meu gosto, a minha estética a ela, sem a ouvir, sem a compreender no seu gosto pessoal, no seu bem estar físico e emocional está completamente fora da minha forma de a educar.
P.S. Claro que está fora de questão ir com roupa de verão em dia frio ou roupa de inverno em dias quentes. Está fora de questão as fantasias para tempo de aulas. Mas a coroa já foi fazer compras ao hiper e bandoletes com borboletas a abanar no cimo da cabeça num almoço de domingo.
O que eu sinto é que devemos ouvi-los, respeitar mais as suas vontades e pensar que o capricho que julgamos ser deles, talvez esteja a ser nosso e que a teimosia que eles estão a ter talvez existe apenas porque a alimentamos.
Se aos 3 era assim, aos 6 mantém-se com a agravante que argumenta bem melhor tentando valer a sua vontade.
Eu não sou radical, não sou de opinião que eu sou a mãe e quem manda no que ela veste sou eu e pronto. Sim, eu sou a mãe, sim eu mando mas sim eu respeito as vontades e preferências dela, eu respeito o bem estar e conforto dela e com isso quero dizer que a ouço quando me diz que detesta aquela peça ou aquela cor. Talvez o facto de ter sido como ela me ajude a compreender melhor.
Assim sendo, a solução encontrada é, de véspera, escolhermos as duas o que vai vestir. Pergunto-lhe: "O que te apetece vestir? Vestidos, saias, calções ou calças?" Ela escolhe e juntas vamos vendo o que fica melhor com quê.
Já aconteceu ir numa combinação que não julguei ser a melhor mas que ela adorou.
Já aconteceu convencer-lhe da minha escolha.
Já aconteceu de forma nenhuma ela vestir uma determinada peça.
Quando compro-lhe roupa ou está comigo e ajuda-me a escolher o que gosta ou compro sozinha mas em casa experimenta e diz-me se gosta ou não, havendo situações em que fui devolver ou trocar a peça.
Impor a minha vontade, o meu gosto, a minha estética a ela, sem a ouvir, sem a compreender no seu gosto pessoal, no seu bem estar físico e emocional está completamente fora da minha forma de a educar.
P.S. Claro que está fora de questão ir com roupa de verão em dia frio ou roupa de inverno em dias quentes. Está fora de questão as fantasias para tempo de aulas. Mas a coroa já foi fazer compras ao hiper e bandoletes com borboletas a abanar no cimo da cabeça num almoço de domingo.
O que eu sinto é que devemos ouvi-los, respeitar mais as suas vontades e pensar que o capricho que julgamos ser deles, talvez esteja a ser nosso e que a teimosia que eles estão a ter talvez existe apenas porque a alimentamos.
Alice, a corajosa!
Infelizmente morreu o pai de uma amiga. Digo à Alice que vou ver à casa mortuária.
Alice:"Mãe, posso ir contigo, posso?"
Eu:"Não, filha. Só podem ir adultos!"
Alice:"Mas, mãe, eu já tenho 6 anos e nunca vi uma pessoa morta! Deixa-me ir, por favor!"
Alice:"Mãe, posso ir contigo, posso?"
Eu:"Não, filha. Só podem ir adultos!"
Alice:"Mas, mãe, eu já tenho 6 anos e nunca vi uma pessoa morta! Deixa-me ir, por favor!"
sexta-feira, 2 de março de 2018
Animal de estimação
Alice a ver um programa sobre animais de estimação:
"Mãe, eu tenho um animal de estimação!"
"Ai sim?! Qual?"
"O meu animal de estimação é o António."
"Mãe, eu tenho um animal de estimação!"
"Ai sim?! Qual?"
"O meu animal de estimação é o António."
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