Alice, a dramática.
De manhã no carro.
Eu: "Já viram filhos... Ontem um dia tão lindo e hoje chove tanto!"
Alice: "São as lágrimas das crianças que vão para a escola."
Não preciso contar o ânimo que se vivia no carro, pois não?
Alice, a dramática.
De manhã no carro.
Eu: "Já viram filhos... Ontem um dia tão lindo e hoje chove tanto!"
Alice: "São as lágrimas das crianças que vão para a escola."
Não preciso contar o ânimo que se vivia no carro, pois não?
Cá em casa já foi dada a notícia da abertura das escolas. A mais velha fechou a expressão e amoou, o mais novo desatou num choro sentido.
Justificação de ambos: têm de comer na cantina e não almoçam a comida do pai.
Eu tinha um procedimento implementado que era cozinhar de forma a não haver um abismo entre a comida da cantina e a comida de casa para poupar um pouco de sofrimento e fazer da ida à cantina um momento de paz.
Instala-se a pandemia e o pai passa a cozinhar quase sempre!
Eu lavo as minhas mãos!
Não fui eu que criei este abismo gastronómico!
Lido num fôlego só da primeira página à última. Agora voltarei para ler um outro parágrafo com palavras como estas:
"A coragem devia ser um desodorizante à venda no supermercado para estar acessível a todos."
Eu acho que abusaria no esguicho todas as manhãs mas que seriam mais fácil alguns dias, seriam...
(Oferta de uma pessoa que entrou há pouco tempo na minha vida mas como veio de uma terra de unicórnios como eu, é já especial)
António à mesa engasga-se. Quando recupera fôlego diz:
"Eu sou um homem sensível!"
Nós rimos e ele pergunta:
"Mãe, o que é sensível?"
Quem me transformou de filha em mãe pela primeira vez.
Quem veio reforçar esta transformação detesta que lhe tirem fotos e escapou da mira o dia todo. Contudo, veio elevar a fasquia deste desafio que é a parentalidade. Passei do nível 3 ao 20 num instante e não está fácil passar de nível.
Dizem que a prática ajuda!
Quem mais usas o lápis até ao limite? Quem mais adora tirar notas a lápis?
(Um hábito que adquiri com a minha professora e orientadora de mestrado)