Quando os deito, depois de apagar a luz não gosto de conversa, nem risadas, nem pedidos de fazer xixi, beber água e afins.
No sábado, depois de tudo listado acima e eu já aborrecida vem a questão da claridade.
Alice: "Mãe, está muito escuro! Quero mais claridade."
Eu, num tom já de quem está quase a arrancar cabelo: "Vou abrir um pouco a porta."
Alice: "Quero mais claridade."
Eu: "Claridade para quê? Vais dormir!"
Alice: "Eu gosto de ver os meus peluches! Preciso de mais claridade!"
Eu, quase com um molhe de cabelo na mão: "Está bom assim, não vou abrir mais a porta. Não precisas de mais claridade porque vais dormir de olhos fechados!"
Alice: "Mas não é essa claridade!"
Eu, já a revirar os olhos em 180° mas sem se ver por causa da escuridão: "Qual é a claridade então?!?"
Alice: "É a claridade do amor e a mãe não me está a dar isso..."