ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

sábado, 30 de novembro de 2013

As mães são todas iguais...

... mas a minha é um pedacinho diferente.
Como é sabido, hoje foi dia de espectáculo. Em cena os Du-dê-Du.
Da minha parte foi B. e a minha mãe. Fossem todos como eu e a sala nem tinha ficado em metade. Felizmente, outros artistas levaram avós, primos, tios e tias.
Saí de casa apressada. Deixei bilhete para a minha mãe e bilhete para B. Ele diz-me que tem que passar antes no restaurante e resolver um assunto.
Quando subimos em palco rapidamente encontrei a minha mãe e um lugar vazio ao lado. O espectáculo foi decorrendo e o lugar permanecia vazio. Fiquei triste por ver que B. ainda não tinha chegado. Continuava a dançar e a cantar e, entre voltas, ia olhando aquele lugar vazio. De repente, numa das vezes que olhei vejo a minha mãe em pé a fazer-me sinal. Levantava e baixava os braços freneticamente. Rapidamente percebi aqueles sinais. Estava eu a dançar com a Alice ao colo, na parte em que pulamos e saltamos numa música cheia de ritmo. Aqueles sinais queriam dizer algo como: "Ai põe essa menina no chão! Esses pulos fazem-lhe mal ao seu cérebro pequeno e frágil! Ai esses órgãos tão sensíveis!" Sei que a minha mãe teve vontade de invadir o palco e salvar a neta das danças.
O espectáculo continuou e nada de B. chegar. Quase no final saímos de cena por uns 5/6 minutos. Nesse tempo fez-se luz: "Ah mas eu não reservei bilhetes na ponta da fila onde estava sentada a minha mãe!" Afinal, os bilhetes eram do outro lado da sala e a meio de uma fila.
Quando regressámos para a música de despedida, lá encontrei B. no lugar certo e desde o início do espectáculo.
Quando tudo terminou, fomos até à plateia. Lá estava B. e vinha a minha mãe com um sonoro: "Ah mas isto é de gente louca! Estou com uma dor de cabeça que não aguento! Isto lá é espectáculo para bebés com uma música tão alta!" Lá continuou e claro que confirmou que aqueles acenos de braços eram para eu pousar a Alice no chão. Tudo maluco, achou ela! E disse mais: "Não era filha minha!" Pois: "Foi filha e neta!"
Lá foi ela para casa com uma dor de cabeça infernal e dores de estômago (deve ter estado numa pilha de nervos). Nós cá gostámos muito de dançar e cantar. Só tive pena de ter passado o espectáculo todo a achar que B. não nos estava a ver...


A minutos de subir ao palco com a Alice e a Nina

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O melhor do meu dia #3

Ultimamente ando mais velha, mais feia, mais rabugenta, mais enervada, mais escura, mais fechada e mais chata. Não me perguntem o porquê... estou preguiçosa demais para fazer esse exercício mental. Contudo, sem procurar nos meandros da minha mente posso atirar duas ou três razões simples, muito simples: os dias escurecem mais cedo e eu, como qualquer flor, preciso da minha fotossíntese diária pós-laboral. Tem sido quase impossível porque lâmpadas fluorescentes ou incandescentes não contam. Outra razão simples é as tarefas domésticas que se parecem multiplicar e aumentar na proporção direta do tempo que despendo para elas, ou seja, quanto mais faço mais aparecem por fazer.
Assim sendo, até o começo da Primavera ou a contratação de uma empregada doméstica, afiguram-se dias de tempestade...
A ajudar a festa, parece-me que as noites calmas da Alice andam a virar noites de discoteca. Só esta noite levantei este rabo embelezado de celulite (a autoestima anda a dar os últimos suspiros) 5 vezes ao longo da noite. Ora é chucha, ora é "quelo sair", ora é chucha novamente, ora é agora é que "quelo sair" mesmo.
E onde fica nisto o melhor do meu dia? Tenho adiado o pensamento para o dia seguinte para não ter que escolher as meias quentes nos pés como "o melhor do meu dia".

P.S. Sempre achei que era a única mulher na face da Terra que não sofria de TPM. Se calhar andei enganada metade da minha vida e isto tudo não passa de TPM.

Está quase...

Mais umas aulas e será a melhor nadadora cá de casa (não é feito difícil, infelizmente).

 
 
 
 
Alice com a professora Maria
(sou fã da professora e da sua forma de lidar com as crianças, não fosse ela mãe de uma menina da idade da Alice).
 
Alice e mãe babada
 
Os créditos das fotos são todas da linda mãe Kaipiroska que tinha ido assistir à aula do seu Diogo.
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Quem consegue adivinhar quem melhor me caracteriza?

 
Eu ganhava tanto se em 90% das situações eu ficasse caladinha e quietinha no meu canto. Mas, infelizmente, criada numa família que raramente se cala, que se acha muito social, muito engraçada, muito prestável mas depois nos momentos em que é preciso alguma descrição, mete pata na poça vezes sem conta.
 

Isto não interessa a ninguém mas preciso ordenar ideias

Imaginem que apresentam duas propostas, cada uma dela com o seu valor e resultados diferentes. A pessoa escolhe a proposta de menor valor, mas faz uma roda e um pulo e vai bater no mesmo resultado que a alternativa de maior valor apresenta mas querendo a do preço mais baixo.

E o que fazes?

1. Ris-te à gargalhada na cara da outra pessoa até te doer a barriga;
2. Fazes-te de parva e aceitas;
3. Dás uma roda maior e um pulo inverso e fazes com que a pessoa fique com o resultado da proposta mais baixa pagando o valor mais alto;
4. Respiras fundo, pensas que o outro está a fazer o seu papel e que só cabe a ti pesar os prós e contras e ver como ganharás mais mantendo a coerência e justiça com outras partes envolvidas.


Não é grave mas...

... estou com uma baixa de açúcar.

 

Ensaio em palco

Pela primeira vez fizemos ensaio no palco, onde o espetáculo realizar-se-á no sábado.
Apercebi-me que terei alguns contratempos com a minha diva:
1) Ela está em palco como quem está na sala de casa: anda por onde lhe apetece e faz o que bem lhe apetece;
2) Há uma parte em que alguém simula uma situação de estar preso. Alice começa com a beiça e depois as lágrimas correm pelo rosto por acreditar que esse alguém está deveras em perigo;
3) No final do espetáculo, na despedida, volta a fazer beiça e a chorar porque não quer ir embora.

Soluções:
1) Vamos ter uma mini diva em palco a tratar da sua vida e um adulto feito barata tonta a correr atrás dela;
2) Vou distraí-la da situação e tentar que não se aperceba que alguém simula estar preso. Que seja salvo pelas outras crianças em palco. A minha estará num canto distraída com um balão;
3) No final, seremos as únicas a permanecer em palco e a fazer um solo de música e dança até restar o último espetador na plateia.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Há festa no Palácio

Nós estamos um pouco longe deste Palácio. Vivemos num reino distante, num outro palácio, mas quem viver mais perto não perca a oportunidade de participar de um evento solidário organizado por pessoas de bom coração.

Pode conhecer melhor o projecto através da página de facebook da RSA https://www.facebook.com/RSAmigos?ref=ts&fref=ts

Já chegou a de Dezembro...

 
Na capa a linda Carlota do Blog: http://babycarlota.blogspot.pt/
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Não sei quem precisa mais de quem?

Acho que esta é a segunda vez que chego a casa já depois da Alice estar a dormir. Faltavam 10 minutos para as 21h e ainda tinha uma réstia de esperança que estivesse na sala com o pai à espera do meu beijo. Mas nenhum dos dois sabia a que horas chegaria. Bem... o previsto era ter chegado antes das 20h mas reuniões são sempre imprevisíveis na hora de fecho.
Mal chego recebo o relatório de que se portou como um anjo. Nada de queixas na hora da refeição, o banho uma maravilha, um pouco de tv e cama sem qualquer reclamação. Tudo dito num ar de vitória de super pai.
Perguntei-lhe: "Ela perguntou por mim?" Não foi a resposta.
Fico contente que não tenha sentido a minha falta como eu senti a dela. Penso sempre que ela precisa muito de mim, que só chama por mim quando acorda, que é só a mim que quer quando se vai deitar mas, no fundo, sou eu que preciso dela, que preciso muito de a deitar todos os dias com um beijo, de ficar ao seu lado se chama por mim, de lhe aconchegar no quentinho da sua cama.

O milagre vai ter de esperar

Esqueçam tudo o que eu disse sobre a formação. Voltamos a falar a 2 de Dezembro. Por favor, sem perguntas? Já fiz uma maratona logo de manhã. Não me apetece apurar responsabilidades...

domingo, 24 de novembro de 2013

Amanhã começa...

... a minha formação de Gestão do Tempo e do Stress. Acho que não podia vir em melhor altura.
Isto dos dias escurecerem pelas 18h tem-me trocado as voltas todas. Parece que me roubaram umas 4 horas por dia.
Espero por um milagre.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O melhor do dia#2

Ontem ao final da tarde:
uma árvore enfeitada a 6 mãos, sendo duas delas mini-mãos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Momento Facebook

Estou na sala de jantar numa reunião online. B. do sofá manda-me mensagem pelo facebook a perguntar se demora muito.

A palmada (versão light)

O outro dia, em jantar de amigos, falava-se da teimosia das crianças. A mãe de uma menina da idade da Alice dizia: "A minha filha é muito teimosa. Eu tento a conversa. Eu digo uma, digo duas. Falo alto. Dou palmada na fralda. E ela só pára e faz quando bem entende. Não sei o que fazer?"
Eu partilhava a minha experiência: "A Alice também é teimosa e tento explicar-lhe. Nunca lhe dei uma palmada. Não o quero fazer. Não concordo com a palmada. Não vou dizer nunca, mas não acredito que seja uma solução. O pai concorda comigo ou então teríamos um problema muito grave entre mãos... pois não sei como iria reagir se ele desse uma palmada nela..." (ia haver discussão certa).
Mas ela continuava: "Ah, mas a Alice parece obedecer-te, parece mais calma e mais educada."
Fui para casa pensar nisso.
Realmente acho a Alice mais ou menos calminha, muito doce e mais ou menos educada, se é possível dizê-lo numa idade tão tenra. Nunca levou palmadas. Nunca senti momentos de crise onde perdesse as estribeiras. Nunca senti vontade de lhe sacudir o pó do rabo (como muitos dizem). Mas penso, a sério que penso, se esse comportamento da Alice mais ou menos fácil (não tenho um anjinho de menina e muito depende da nossa perspectiva) será da sua própria personalidade ou da forma como a educo, no tempo que lhe dedico, nas horas de colo que teve, nas horas de sono e descanso que tem, no fato de ser criada em casa pelo pai e pela mãe, no fato de acordar por si, no fato de ter rotinas, no fato de evitarmos, quando possível, situações extremas de cansaço ou barulho ou irritabilidade, no fato de tentarmos compreendê-la nas suas necessidades, no fato de tentarmos passar-lhe uma felicidade que nos corre nas veias, no acreditarmos que a vida é boa e passarmos-lhe esse sentimento. Se calhar o segredo está nas nossas danças e cantorias diárias.
Será que realmente sou eu que estou a fazer um bom papel ou é a Alice que nos brinda com uma personalidade mais fácil.

P.S. Este post não é apenas sobre a palmada. Sobre palmadas num post futuro.

Saia de tulle

Gosto. Queria ter uma. Sou capaz de usar. Só falta encontrar a perfeita. Nem muito bailarina, nem muito simples.

 
 
 

A colcha

 
 
 
Chegou ontem a casa e teve selo de aprovação da mais pequena.
Falta a cama que será comprada no ano novo.
 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dizem que andamos azedas!

Tenho sido acusada lá em casa de andar azeda. Como a Alice nem sabe o que é azeda, imagina-se quem será a fonte de informação.
Ontem cheguei a casa e no meio de conversa disse-lhe, de cara "fechada": "Estou aborrecida contigo!"
Ele: "Coommmmigggoooo??? O que foi que eu fiz??"
Expliquei-lhe resumidamente que foi por causa de um comentário que fez à laia de piada que me caiu mal, muito mal.
Ele achou que não havia razão nenhuma para esta reação. Eu achei que tinha toda a razão de me sentir aborrecida.
Saímos os 3 para as compras. Ele entra no estabelecimento e ficámos as 2 na brincadeira dentro do carro. Quando regressa e depois de arrumar as compras estende-me uma caixa dos meus bombons preferidos e diz: "Isto não é para te dar graxa! Isto é porque tens andado azeda ultimamente!"
Recebo, sem sorrisos, e, enquanto andamos no trânsito em hora de ponta, (eu a conduzir, pai e filha no banco de trás na brincadeira) comi o suficiente para acusar numa operação STOP.
Não preciso de dizer de quem era a culpa se eu ficasse sem carta, pois não?! Depois eu é que sou azeda...

Está mais que provado que não resulta

A Alice tem uma rotina mais ou menos rígida no que diz respeito ao sono. Sempre foi uma temática que me preocupava muito. Se dorme o suficiente, se faz sestas, se cumpre as horas necessárias para o seu descanso e aprendizagem, se fica com maus hábitos, se será um adolescente ou adulto com insónias. Sim... eu pintava o quadro todo.
Assim sendo, desde muito cedo instalei a rotina de deitar cedo: 20h/20h30 na cama. A coisa corria bem e foi interiozada. Na verdade, não sei se fui eu que estabeleci o horário a ela ou ela a mim. Uma ou outra vez, furava-se o horário mas geralmente, e mesmo em férias, a coisa funcionava mais ou menos bem.
Contudo, cama cedo, o despertar era ainda mais cedo... 6h00/6h30, na melhor das hipóteses 7h/7h30. E todos me diziam o mesmo: "Deita-a mais tarde! 20h30 é tão cedo! No dia seguinte nem tem hora para se levantar!"
Na verdade ela nunca teve hora de se levantar, tem o privilégio de poucos de poder ficar na cama até à hora que bem lhe apetecer. Não imagino coisa melhor...
Ontem foi mais um exemplo que Maria Alice não liga nenhuma à hora de deitar com a hora de levantar. Ontem fomos jantar com amigos de B. que ele não vê há muito, muito tempo. Resultado, esticámo-nos na hora, e esticámo-nos. Ainda mais um dos casais tinha uma menina com 2 dias de diferença de idade da Alice. Foi um fartote de brincadeira.
Resultado: O sono da noite em vez de começar às 20h30, começou às 23h. Acho que estamos perante uma estreia mundial.
De manhã: "Mãaaaaeeeeee, quê bi!" Eram 7h da matina.
A bela adormecida teve uma noite de 8h de sono. Não vou entrar em pânico porque é uma vez que não se repetirá muitas vezes. Mas sei que lhe roubei horas de sono e descanso.

Está a chegar o dia do espetáculo...

 
 
Mãe e filha diretamente vindas de um planeta muito distante...
Teatro Micalense, 30 de Novembro, 16h30
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Entre mãos


Para perceberem como o meu juízo anda por um fio...

Quando à noite devia aproveitar para o descanso do guerreiro, quando à noite devia aproveitar para dormir muito bem uma vez que a minha doce filha só raramente acorda durante a noite, eu aproveito e levo a minha mente à quase loucura.
Só esta noite sonhei que me perdi de B. e Alice, andei feito louca, encontrei a Pipoca mais Doce dentro de uma loja, fiquei lá dentro imenso tempo mas nunca me aproximei de ninguém porque tinha o buço muito grande, a minha sobrinha fazia anos e íamos todos de autocarro mas quando me perdi lembrei-me que a festa não era naquele dia... isto é apenas uma pequena amostra do que me recordo...




Está quase...

Saí de casa e já B. estava de roda da árvore de natal a abrir os galhos todos e a colocá-la no lugar que destinámos para o efeito. Disse-lhe: "Não enfeites a árvore! Espera por mim para fazermos os 3 juntos!" Ele: "Claro!"
Geralmente esperamos pelo início de Dezembro mas este ano sentimos vontade de o fazer mais cedo. Quero entrar em espírito natalício, quero deitar-me no sofá e ficar hipnotizada com o pisca, pisca das luzes, quero dizer mil vezes: "Alice, não se mexe nas bolas da árvore!", quero sonhar com as festas de natal, quero fazer um bolo de natal, quero o cheiro a canela, quero fazer com a minha filha biscoitos para oferecer (peço desculpa aos contemplados), quero ver a Alice mais feliz com o papel de embrulho do que com os tarecos que possa ter, quero as músicas de natal, quero dançar e cantar como se fosse realmente natal todos os dias.
Assim, quando realmente passar o período de natal e ano novo, vou estar desejosa para ficar uns valentes meses sem desejar tão cedo um novo natal...


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Primeiro corte de cabelo

Se excluirmos a vez que o pai lhe cortou a franja, ainda ela não tinha feito um ano, a Alice teve o seu primeiro corte de cabelo. Quem ficou com o privilégio de usar a tesoura foi a sua avó materna que além de costureira tem uma veia de cabeleireira. Foi ela que me cortou várias vezes o cabelo, mesmo em tempos de universidade, cortou sempre o cabelo à minha avó (sua sogra) e ao seu irmão mais velho.
Assim sendo, já com algum curriculum, entregámos o nosso tesouro nas suas mãos porque a Alice andava com o cabelo num estado de confusão entre cabelos do nascimento e uma série de novos que nascem e não coabitam serenamente com os existentes.
Ontem os seus caracóis já desajeitados desapareceram. Pelas fotos parece uma presidiária no seu primeiro dia de clausura em que lhe cortaram às escuras o cabelo... parece também que cresceu uns 2 anos...
Estou a crer que depois de lavar a cabeça as coisas melhorarão. O cabelo dela estava tão desajeitado que acho ser impossível ter ficado melhor. Com o tempo...

 
 
 

To much for me...

 
 

Tudo pode melhorar

Para a semana vou frequentar uma formação de GESTÃO DO TEMPO E DO STRESS. Vou com expetativas elevadas. Se sair desiludida ficarei ainda mais de mau humor...

Friends

 
 
Os outfitts a combinar foram pura coincidência :)

O melhor do meu dia #1



O melhor do meu dia (de sexta-feira) foi no final do dia. O preciso momento em que coloco a Alice dentro da banheira e fico a contemplar as suas brincadeiras entre números e "peixinhos". Sinto-me como se tivesse ligada à corrente a carregar baterias. Por 10 ou 15 minutos ela fica no seu mundo e eu, no dela, apenas a observar numa espécie de contemplação, completamente apaixonada...

domingo, 17 de novembro de 2013

O crescimento

O outro dia a Alice deu largas à sua veia artística e foi apanhada a riscar na parede (sorte nossa que só existem canetas com tinta lavável em casa). O pai chama-lhe a atenção com um sonoro: "Alliiccceee!" não sei o que lhe disse mais porque pelo canto do olho observava a reação da Alice. Ela baixou os olhos e desatou num choro. O pai mandou-lhe sentar no sofá e lá ficar. Deu-lhe um livro de pintar e canetas e explicou-lhe que era ali que se pintava. Ela continuou a chorar, rosto coberto de lágrimas, murmurando "mãeeeee" várias vezes. Apeteceu-me abraça-la no meu peito, limpar-lhe as lágrimas e enchê-la de beijos. Mantive-me serena e disse-lhe: "a mãe está a fazer o jantar para ti." Não achei que lhe devia mimar quando o pai lhe tinha chamado a atenção de algo mau que ela tinha feito mas também não senti que lhe devia ralhar.
Ela continuou sentada no sofá, as lágrimas foram diminuindo e passado algum tempo já teve colo e mimos tanto do pai como da mãe.
Chamamos a atenção na hora H e depois não amuamos, não voltamos a tocar no assunto vezes sem conta, não ameaçamos e não cortamos nos abraços e beijos.

sábado, 16 de novembro de 2013

Riscas e xadrez

Quem tem coragem de misturar riscas com xadrez (não sei dizer tartan)?
Eu tenho e gosto.
Também sou adepta de riscas com bolas ou flores.
Agora, que uma cabeleira loira e bem tratada como a das fotos abaixo ajuda a não parecer que nos vestimos às escuras, ajuda e muito. Quando fizer o mesmo, sem o charme natural e atitude de quem percebe muito de moda, vou ter muitas cabeças torcidas na rua e não será pelo bom sentido. Sem falar no crítico lá de casa que vai dizer que endoideci de vez e que já nem precisa da declaração do médico.

 
 
 
 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Chega-te Natal

Ando com o meu cabelo numa lástima. Não o corto desde Junho e estou a contar os dias para as férias de Natal, altura em que me encontrarei com a minha cabeleireira.
Até lá, culpar o vento e a chuva, culpar a falta de sol, culpar o excesso de trabalho, culpar a Alice e mais o que conseguir imaginar, para justificar este amontoado desajeitado de cabelos que carrego na cabeça.

 
Oficina do Cabelo - Covilhã

No aeroporto de Lisboa

 
 
 
 
 
 
A vida brinda-me com tanta felicidade, mesmo quando acho que me traz tantas dificuldades.
 

Estou que não me aturo

Os dias ficam escuros mais cedo. Já quase não vamos ao parque depois do trabalho. Não tenho ido visitar os meus pais. Tenho brincado menos em casa com a Alice. Ela está cada vez mais autónoma e já brinca muito sozinha apesar de me pedir para brincar com ela várias vezes. Tenho feito tantas lides domésticas desde que chego a casa até me atirar no sofá já depois das 21h30 com uma tosta e um copo de café com leite como jantar. Ando chata e aborrecida com estas tarefas. Ando frustada com a falta de brincadeira com a Alice. Ando triste com a falta de tempo para descontrair e apreciar a companhia de B. Adormeço 10 minutos depois de comer a tosta e beber o leite, deixando um amontoado de outras tarefas domésticas que ficaram por fazer. E pergunto-me como apareciam as coisas feitas quando saía para passear todos os dias depois do trabalho?!?
Estou que não me aturo... mesmo...