Hoje da tarde descobri mais 2 dentes a nascer na Alice. A alegria de os ver nascer agora deve-se assemelhar à alegria de os ver cair daqui a uns anos.
Já vamos em 4! Mais uns dias e é vê-la a comer favas torradas...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Dizem que vivemos tempos de crise
Pede-se um orçamento de estantes metálicas e levam mais de 15 dias para o enviar. É cá uma vontade de vender!
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O cachecol
Projeto concluído com sucesso.
As reações não foram as melhores mas é o choque inicial. No fundo, ela amou!
A esperança esfumou-se em 5 segundos
Apesar de ainda restar alguma esperança dentro de mim, a maior parte esfumou-se quando comentei a história do edredon com uma colega que vive na mesma zona.
Dizia-me: "Ah, neste verão a minha filha estava a sacudir um tapete na varanda quando ele caiu no chão. Enquanto ela desceu para o ir buscar o tapete desapareceu. E olhe que ela vive no rés-do-chão. É que foi em 5 segundos. Nunca mais viu sinal dele."
Pronto, estamos em modo "já se foi e não volta".
Dizia-me: "Ah, neste verão a minha filha estava a sacudir um tapete na varanda quando ele caiu no chão. Enquanto ela desceu para o ir buscar o tapete desapareceu. E olhe que ela vive no rés-do-chão. É que foi em 5 segundos. Nunca mais viu sinal dele."
Pronto, estamos em modo "já se foi e não volta".
Winona Ryder
Em busca do edredon perdido
Plano de ação:
1. Colocar apelo no Facebook. CHECK
(Como tenho poucos amigos preciso fazer amizade com alguém conhecido com milhares de amigos para passar a palavra mais rápido.)
2. Perguntar ao meu "irmão" que varre a rua todos os dias. CHECK
(Na hora de almoço falará com os colegas que varrem a minha rua para saber se encontraram alguma coisa)
3. Perguntar no café que fica em frente à minha casa.
(Tem sempre homens à porta do café. A probabilidade de estar um à porta na altura da viagem do edredon pelo ares é de 95%)
4. Colocar um papel na loja de chineses que fica no prédio onde vivo.
(A probabilidade de ser um cliente daquela loja a encontrar o meu edredon é de 99%. Aquela loja é um entra e sai constante, principalmente aos domingos)
5. Fazer uma promessa ao São Judas Tadeu - Santo de causas perdidas.
1. Colocar apelo no Facebook. CHECK
(Como tenho poucos amigos preciso fazer amizade com alguém conhecido com milhares de amigos para passar a palavra mais rápido.)
2. Perguntar ao meu "irmão" que varre a rua todos os dias. CHECK
(Na hora de almoço falará com os colegas que varrem a minha rua para saber se encontraram alguma coisa)
3. Perguntar no café que fica em frente à minha casa.
(Tem sempre homens à porta do café. A probabilidade de estar um à porta na altura da viagem do edredon pelo ares é de 95%)
4. Colocar um papel na loja de chineses que fica no prédio onde vivo.
(A probabilidade de ser um cliente daquela loja a encontrar o meu edredon é de 99%. Aquela loja é um entra e sai constante, principalmente aos domingos)
5. Fazer uma promessa ao São Judas Tadeu - Santo de causas perdidas.
domingo, 28 de outubro de 2012
Antes de ser mãe eu achava que sabia muito...
Antes de ser mãe talvez não pensasse muito sobre tantas coisas que agora penso e me preocupo. Antes de ser mãe não compreendia muitas das atitudes da minha mãe, as suas preocupações para com a saúde e bem estar de nós pareciam excessivas.
Antes de ser mãe eu achava que sabia muito mas eu sabia tão pouco...
Antes de ser mãe não me lembro bem o que pensava sobre o assunto de colocar os pais em lares, talvez nunca me tenha debruçado bem sobre o assunto.
Agora que sou mãe tenho uma certeza, os meus pais/os pais de B., terão um lugar na nossa casa se um dia for necessário. Não há cá lares, aqui viver-se-à em família pois só quem já foi mãe/pai sabe tudo aquilo que os pais sentem, fazem e vivem pelos filhos. E não falamos de 5 ou 10 anos, geralmente o tempo que os nossos pais podem precisar da nossa casa em final de vida, falamos de 20, 30 anos, pelo menos, e cada vez será mais tarde a vermos os filhos saírem de casa.
É muito triste criar uma família e chegar ao fim de vida sem que se encontre um espaço na vida de um deles...
Antes de ser mãe eu achava que sabia muito mas eu sabia tão pouco...
Antes de ser mãe não me lembro bem o que pensava sobre o assunto de colocar os pais em lares, talvez nunca me tenha debruçado bem sobre o assunto.
Agora que sou mãe tenho uma certeza, os meus pais/os pais de B., terão um lugar na nossa casa se um dia for necessário. Não há cá lares, aqui viver-se-à em família pois só quem já foi mãe/pai sabe tudo aquilo que os pais sentem, fazem e vivem pelos filhos. E não falamos de 5 ou 10 anos, geralmente o tempo que os nossos pais podem precisar da nossa casa em final de vida, falamos de 20, 30 anos, pelo menos, e cada vez será mais tarde a vermos os filhos saírem de casa.
É muito triste criar uma família e chegar ao fim de vida sem que se encontre um espaço na vida de um deles...
O ideal é os nossos pais continuarem a ser a nossa ajuda e não o inverso. O ideal é eles serem autónomos até ao fim mas nem sempre assim o é.
E tudo o vento levou...
Antes do almoço estendi a roupa da Alice e o seu edredon que já precisava de ser lavado. Depois de almoço venho da casa dos meus pais e o sol que tinha feito já devia ter secado a roupa toda.
Fui recolher a roupa e dou pela falta do edredon. Fiquei apreensiva... temendo o pior...
Pergunto a B.: Recolheste o edredon da Alice?
B.: Não...
Eu: "Ai... B. o vento levou o edredon.
E vou para a varanda a olhar para todos os lados na esperança de o ver preso ao pára-brisas ou pneu de algum carro.
Foi o edredon e as molas juntamente. Apenas ficou uma no chão.
Fui tão burra. Usei apenas 3 molas e colocadas nas pontas em vez de ter pendurado pelo meio do edredon. Vivo num segundo andar onde o vento é mais forte e ligeiro que num rés-do-chão.
E tudo o vento levou... estou desolada... triste mesmo. Ficou o contorno do berço para contar a história.
Já coloquei apelo na página do Facebook. Na volta, alguém conhecido soube de outro alguém que o encontrou e que está disposto a devolver. Na volta, o improvável pode acontecer.
Fui recolher a roupa e dou pela falta do edredon. Fiquei apreensiva... temendo o pior...
Pergunto a B.: Recolheste o edredon da Alice?
B.: Não...
Eu: "Ai... B. o vento levou o edredon.
E vou para a varanda a olhar para todos os lados na esperança de o ver preso ao pára-brisas ou pneu de algum carro.
Foi o edredon e as molas juntamente. Apenas ficou uma no chão.
Fui tão burra. Usei apenas 3 molas e colocadas nas pontas em vez de ter pendurado pelo meio do edredon. Vivo num segundo andar onde o vento é mais forte e ligeiro que num rés-do-chão.
E tudo o vento levou... estou desolada... triste mesmo. Ficou o contorno do berço para contar a história.
Já coloquei apelo na página do Facebook. Na volta, alguém conhecido soube de outro alguém que o encontrou e que está disposto a devolver. Na volta, o improvável pode acontecer.
Não se repara muito bem mas o edredon está o berço. A única recordação... :(
Da mudança de hora
Ontem à noite esqueci-me de avisar a minha filha que esta noite a hora atrasava. Resultado, as usuais 8h, 8h e tal passaram para as 7h. A manhã ficou enorme...
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Um luxo
Nem todos os pais podem dar-se ao luxo de passar a tarde no parque com os seus filhos, debaixo de um sol morno e um céu azul. Nem todos os pais, mas neste pedaço de paraíso, pelas 5h da tarde já o parque estava cheio de crianças e pais. Pensei para comigo: "Em Lisboa (ou em qualquer outra grande cidade) deve ser tão raro ver um cenário deste num dia de semana."
Luxos que sabem tão bem e que não têm preço.
Luxos que sabem tão bem e que não têm preço.
A sua amiga Nina veio brincar com ela.
O biberão
Deixar o biberãoEsta é uma óptima idade para começar a deixar o biberão, antes que o bebé se afeiçoe demasiado, transformando-o num objecto de conforto.
A maior parte dos pediatras considera que os 9 a 12 meses de idade são um óptimo período para deixar de usar o biberão. (O ideal é conseguir concluir essa etapa por volta dos 13 ou 14 meses.)
http://familia.sapo.pt/johnson/dos_6_aos_12_meses/amamentacao_e_alimentacao/849027.html
Desde que ela nasceu que o tempo corre ao dobro da velocidade. Se antes já sentia dificuldade em estar a par de tudo: notícias, o dia da semana em que estamos, a previsão metereológica para o dia de amanhã, a promoção da semana no hiper. Hoje em dia, a dificuldade dobrou e entrou por campos nunca antes conhecidos por mim - a maternidade.
Tão depressa ela encontra-se enroscada no meu colo a mamar como agora já bebe do biberão e quase que o quer segurar sozinha. Hoje já recebo a newsletter a dizer que esta é a altura ideial para que os bebés deixem o biberão.
Oh, por favor, deixem-me respirar... ainda o mês passado largou a mama e este mês já tem que começar a beber de copo ou caneca como uma mulher grande?!?
Deixem-me e esqueçam-me que isto é veloz demais para uma mãe de primeira viagem!
A maior parte dos pediatras considera que os 9 a 12 meses de idade são um óptimo período para deixar de usar o biberão. (O ideal é conseguir concluir essa etapa por volta dos 13 ou 14 meses.)
http://familia.sapo.pt/johnson/dos_6_aos_12_meses/amamentacao_e_alimentacao/849027.html
Desde que ela nasceu que o tempo corre ao dobro da velocidade. Se antes já sentia dificuldade em estar a par de tudo: notícias, o dia da semana em que estamos, a previsão metereológica para o dia de amanhã, a promoção da semana no hiper. Hoje em dia, a dificuldade dobrou e entrou por campos nunca antes conhecidos por mim - a maternidade.
Tão depressa ela encontra-se enroscada no meu colo a mamar como agora já bebe do biberão e quase que o quer segurar sozinha. Hoje já recebo a newsletter a dizer que esta é a altura ideial para que os bebés deixem o biberão.
Oh, por favor, deixem-me respirar... ainda o mês passado largou a mama e este mês já tem que começar a beber de copo ou caneca como uma mulher grande?!?
Deixem-me e esqueçam-me que isto é veloz demais para uma mãe de primeira viagem!
O meu calçado nos últimos dias
Desde que a minha avó morreu que ainda não calcei saltos altos. Visto-me de branco, rosa, preto ou qualquer outra cor sem pensar em luto ou o que os outros poderão dizer, contudo, o calçado tem sido sempre rasteiro. Sinto que não me vou conseguir equilibrar e ao olhar para os sapatos penso sempre que terá de ser o mais próximo possível do solo.
Acho que sempre fui assim, se o estado de espírito não se encontra no seu melhor, tenho que estar bem amparada pois o dia já custa com sapatos rasteiros, não se falando se forem altos...
Acho que sempre fui assim, se o estado de espírito não se encontra no seu melhor, tenho que estar bem amparada pois o dia já custa com sapatos rasteiros, não se falando se forem altos...
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Projeto do momento
Ando a fazer um cachecol para a Alice. Como ainda é pequenina, não tem vergonha de usar as obras-primas feitas pela mãe. Mais 2 anos e recusa-se a sair de casa...
P.S. Fotografia da modelo e do projeto quando concluído.
P.S. Fotografia da modelo e do projeto quando concluído.
Não o diria melhor...
Sem querer armar-me em madre Teresa, em puritana, em mulher perfeita, sempre acreditei que trair era uma escolha, um caminho que se percorria conscientemente. Erro é pensar o contrário, é pensar que não se teve escolha, é acreditar que quando se abriu os olhos já tinha acontecido. Para mim quem o faz, faz porque o quer, seja por que razões forem, válidas ou não (se existirem razões válidas).
Nunca o fiz, numa outra vida já mo fizeram. Prefiro mil vezes que assim seja. Mantenho-me fiel a mim própria e naquilo que acredito.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Galochas
Apesar de não dar muita importância a marcas (no fundo acho que a razão é sempre financeira), as galochas Hunter têm algo que não consigo encontrar em mais nenhuma.
Tenho umas da Seaside mas sei que os meus pés seriam bem mais felizes dentro de umas Hunter. Contudo, considero serem de preço proibitivo. Não há saldos nesta marca?
Tenho umas da Seaside mas sei que os meus pés seriam bem mais felizes dentro de umas Hunter. Contudo, considero serem de preço proibitivo. Não há saldos nesta marca?
Nunca me passou pela cabeça dizê-lo
Quanto mais tempo passo com a minha filha mais me imagino a ser mãe a tempo inteiro durante os 2 ou 3 primeiros anos dela, avançando logo para um segundo.
Bem... podia incluir uma atividade profissional que me roubasse 2 a 3 horas por dia. Algo que me realizasse e que pudesse estar ligada à parentalidade.
Sabedoria africana
Hoje aprendi um provérbio africano, aqui:
Se queres ir rápido, vai sozinho, mas se queres ir longe, vai em grupo.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
A roupa
Sou como a maioria das mulheres, adoro roupa. Uso-a não apenas para me proteger do frio ou do calor ou porque é proibido o atentado ao pudor. Uso-a como extensão de mim, da minha forma de estar no mundo. Uso-a como forma de comunicação não verbal.
Assim, quando era solteira, sem filhos e vivia em casa dos meus pais, comprava muita roupa. Adorava entrar em lojas, vestir e despir e sair de sacos na mão. Nunca fui uma compradora compulsiva, talvez porque o orçamento não o permitia. Nunca gastei fortunas em roupa, pela mesma razão que a anterior. Contudo, comprava, comprava bastante.
Quando fui viver com B., entrar nas despesas de uma vida conjugal fizeram-me (por imposição natural) mudar de atitude. Primeiro estavam as despesas às quais não podíamos fugir e só depois os luxos. Sim, comprar roupa tinha-se transformado num pequeno luxo.
Com a chegada da Alice o pequeno luxo transformou-se num luxo ainda maior. E se tenho a sorte de ter roupa dada e emprestada para Alice, termos herdado brinquedos e mais brinquedos dos meus sobrinhos, não herdámos fraldas nem consultas médicas. Tudo sai do mesmo orçamento familiar que tínhamos antes dela nascer.
Os salários não aumentam, bem pelo contrário, e apesar de estar relativamente segura com um lugar na função pública vejo o meu rendimento diminuir e ainda nem chegámos a 2013.
Perante este cenário, as aquisições vestuárias são cada vez mais escassas e por muito que seja apaixonada por moda não há grande volta a dar-lhe.
Tenho a sorte de manter praticamente o mesmo corpo de quando andava no liceu e universidade, mesmo após ter sido mãe. Uma ou outra peça já fica pelas costuras mas 90% está operacional. Além disso, gosto de peças antigas. Uso vestidos da minha mãe quando tinha a minha idade. Muitas vezes, uso um styling barricas da América que apenas quem é açoriano conhece (para os restantes, nos anos 70, 80 e 90 os emigrantes mandavam barricas cheias de roupa dos E.U.A e Canadá para os seus familiares que tinham ficado nos Açores, sem o acesso a tudo aquilo que eles agora tinham. Ainda hoje vou revisitar as barricas que os meus tios mandavam à minha mãe e encontro relíquias que adoro e uso).
Isto tudo para dizer que apesar de dar muita roupa todos os anos a pessoas que conheço e sei que irão usar, há caixas e caixas de roupa que ficam por tocar. Vou guardando ano após ano antes por achar que vou voltar a usar, agora porque penso que a Alice poderá ser como eu. Se assim for quero que ela possa usar roupa minha como eu uso a da minha mãe quando era nova. Não quero que ela me diga: "Oh, não guardaste nada de quando eras nova?" Ainda mais sendo a moda ciclíca.
E pronto, vou baloiçar neste dilema quando for reorganizar o meu closet: dou a quem dará melhor uso ou guardo para a princesa que sairá toda à sua mãe e será uma amante das peças de roupa com história?
Assim, quando era solteira, sem filhos e vivia em casa dos meus pais, comprava muita roupa. Adorava entrar em lojas, vestir e despir e sair de sacos na mão. Nunca fui uma compradora compulsiva, talvez porque o orçamento não o permitia. Nunca gastei fortunas em roupa, pela mesma razão que a anterior. Contudo, comprava, comprava bastante.
Quando fui viver com B., entrar nas despesas de uma vida conjugal fizeram-me (por imposição natural) mudar de atitude. Primeiro estavam as despesas às quais não podíamos fugir e só depois os luxos. Sim, comprar roupa tinha-se transformado num pequeno luxo.
Com a chegada da Alice o pequeno luxo transformou-se num luxo ainda maior. E se tenho a sorte de ter roupa dada e emprestada para Alice, termos herdado brinquedos e mais brinquedos dos meus sobrinhos, não herdámos fraldas nem consultas médicas. Tudo sai do mesmo orçamento familiar que tínhamos antes dela nascer.
Os salários não aumentam, bem pelo contrário, e apesar de estar relativamente segura com um lugar na função pública vejo o meu rendimento diminuir e ainda nem chegámos a 2013.
Perante este cenário, as aquisições vestuárias são cada vez mais escassas e por muito que seja apaixonada por moda não há grande volta a dar-lhe.
Tenho a sorte de manter praticamente o mesmo corpo de quando andava no liceu e universidade, mesmo após ter sido mãe. Uma ou outra peça já fica pelas costuras mas 90% está operacional. Além disso, gosto de peças antigas. Uso vestidos da minha mãe quando tinha a minha idade. Muitas vezes, uso um styling barricas da América que apenas quem é açoriano conhece (para os restantes, nos anos 70, 80 e 90 os emigrantes mandavam barricas cheias de roupa dos E.U.A e Canadá para os seus familiares que tinham ficado nos Açores, sem o acesso a tudo aquilo que eles agora tinham. Ainda hoje vou revisitar as barricas que os meus tios mandavam à minha mãe e encontro relíquias que adoro e uso).
Isto tudo para dizer que apesar de dar muita roupa todos os anos a pessoas que conheço e sei que irão usar, há caixas e caixas de roupa que ficam por tocar. Vou guardando ano após ano antes por achar que vou voltar a usar, agora porque penso que a Alice poderá ser como eu. Se assim for quero que ela possa usar roupa minha como eu uso a da minha mãe quando era nova. Não quero que ela me diga: "Oh, não guardaste nada de quando eras nova?" Ainda mais sendo a moda ciclíca.
E pronto, vou baloiçar neste dilema quando for reorganizar o meu closet: dou a quem dará melhor uso ou guardo para a princesa que sairá toda à sua mãe e será uma amante das peças de roupa com história?
Uma renovação
Há alturas na vida devido a circunstâncias boas e menos boas que sentimos uma vontade de nos renovarmos, seja espiritualmente seja nas coisas comuns como o nosso lar.
A partida de alguém querido e as obras em casa enchem-me de força para libertar-me de pesos que carrego, dos objectos que tenho a mais, das tralhas que nos seguem dia após dia.
Quero reorganizar e simplificar a minha vida...
Este será um dos meus manuais que aconselho a todos.
A partida de alguém querido e as obras em casa enchem-me de força para libertar-me de pesos que carrego, dos objectos que tenho a mais, das tralhas que nos seguem dia após dia.
Quero reorganizar e simplificar a minha vida...
Este será um dos meus manuais que aconselho a todos.
Blog da autora: http://busywomanstripycat.blogspot.pt/
Podem consultá-lo na íntegra no seguinte link: https://docs.google.com/file/d/0B3VxRL1TcY-cVEZOemhsRHFFWUk/edit?pli=1
Um novo dia
É impressionante como o mundo não pára para nem por ninguém.
Tudo continua como dantes, só o nosso coração sabe o que mudou...
Tudo continua como dantes, só o nosso coração sabe o que mudou...
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Temporariamente
Estamos temporariamente fora de casa enquanto substituem a canalização. Tivemos que libertar o meu closet (inicialmente era uma dispensa), a cozinha e casa de banho. Ficou tudo arrumado nas restantes divisões, fechadas e seladas numa tentativa de diminuir a expansão do pó que se faz sempre numa obra.
Quando regressarmos (apostamos nuns 15 dias), vou tentar diminuir o volume de coisas que tenho e acumulo ao longo dos anos sem dar conta. Fazer uma selecção na roupa, sapatos, malas e afins.
Outro marco importante será a preparação definitiva do quarto da Alice e a sua mudança para o mesmo.
Não sei a quem custará mais, se a mim, se a ela...
Quando regressarmos (apostamos nuns 15 dias), vou tentar diminuir o volume de coisas que tenho e acumulo ao longo dos anos sem dar conta. Fazer uma selecção na roupa, sapatos, malas e afins.
Outro marco importante será a preparação definitiva do quarto da Alice e a sua mudança para o mesmo.
Não sei a quem custará mais, se a mim, se a ela...
Amanda Seyfried - Glamour UK by Simon Emmett, November 2011
A cidade dos mortos
Entrar num cemitério é algo que me afunda numa profunda tristeza. Sentimos que todos nós temos o mesmo fim, independentemente do sexo, idade, riqueza, nacionalidade ou raça. É a nossa única certeza...
Hoje fui para me despedir da minha avó que aos 84 anos viu o seu coração parar depois de uma vida plena, cheia de alegrias e tristezas mas com uma família enorme que nasceu do seu ventre, partes de si que se encontram em todos nós. Ela partiu deixando em todos nós uma parte do seu coração que viverá até ao fim dos dias de cada um dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos.
Andar pelo cemitério e levar a minha avó à sua última morada custou-me, cobriu o meu rosto de lágrimas. As despedidas custam sempre. Não me custou muito menos olhar para as campas e ver fotografias de bebés, de crianças e jovens. São pessoas que partem antes do tempo, que partem antes de viverem o que deviam viver. Custa, custa tanto imaginar que em cada campa jaz quem merece tanto como nós uma vida plena e longa e que não o teve.
É tão fácil esquecermo-nos no dia-a-dia que a vida é uma benção. Dar como garantido uma vida leva-nos a perder tanto tempo com o que é tão pouco importante...
Sinto-me triste mas ao mesmo tempo invadida por alguma tranquilidade. Acredito que a minha avó está bem, que o sofrimento que sentiu nos últimos dias terminaram e que agora nos consegue ver todos ao mesmo tempo quando antes tinha que esperar pelas nossas visitas.
Hoje fui para me despedir da minha avó que aos 84 anos viu o seu coração parar depois de uma vida plena, cheia de alegrias e tristezas mas com uma família enorme que nasceu do seu ventre, partes de si que se encontram em todos nós. Ela partiu deixando em todos nós uma parte do seu coração que viverá até ao fim dos dias de cada um dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos.
Andar pelo cemitério e levar a minha avó à sua última morada custou-me, cobriu o meu rosto de lágrimas. As despedidas custam sempre. Não me custou muito menos olhar para as campas e ver fotografias de bebés, de crianças e jovens. São pessoas que partem antes do tempo, que partem antes de viverem o que deviam viver. Custa, custa tanto imaginar que em cada campa jaz quem merece tanto como nós uma vida plena e longa e que não o teve.
É tão fácil esquecermo-nos no dia-a-dia que a vida é uma benção. Dar como garantido uma vida leva-nos a perder tanto tempo com o que é tão pouco importante...
Sinto-me triste mas ao mesmo tempo invadida por alguma tranquilidade. Acredito que a minha avó está bem, que o sofrimento que sentiu nos últimos dias terminaram e que agora nos consegue ver todos ao mesmo tempo quando antes tinha que esperar pelas nossas visitas.
Eu preferia que os nossos cemitérios fossem como os americanos, uma cruz num relvado lindo. Aqui todos são iguais, uma cruz, uma vida, uma pessoa. Nos portugueses temos o reflexo da cidade dos vivos. Umas campas de mármore, outras apenas uma placa, jazigos enormes, outros apenas umas flores de plástico no solo. Conseguimos perceber as classes sociais, os rendimentos e a ostentação que se fazia na vida prolonga-se na morte. O fim é o mesmo mas a representação é o reflexo económico, social e cultural da sociedade em que vivemos.
Chegou o dia...
... de nos deixar.
Não vou de preto, ela detestava essa cor. Disse várias vezes que nos quer de branco ou qualquer outra cor desde que seja clara.
Vou de branco, tenho a certeza que nos observa.
Não vou de preto, ela detestava essa cor. Disse várias vezes que nos quer de branco ou qualquer outra cor desde que seja clara.
Vou de branco, tenho a certeza que nos observa.
sábado, 20 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
2 vezes é padrão?
A Alice nas últimas duas noites começa a dormir pelas 20h30 e acorda já depois de eu ter saído para o trabalho sem ter acordado uma única vez para beber o seu leitinho. Bem... entre as 20h30 e umas 22h ela resmunga se perde a chucha mas depois disso está apagada para o mundo.
E ter duas noites seguidas assim ao fim de 9 meses? Não há palavras...
E ter duas noites seguidas assim ao fim de 9 meses? Não há palavras...
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Consulta dos 9 meses
Fomos à revisão e saímos de lá com selo de circulação! A princesa já é uma senhora de 72 cm e 9360 gr.
Gosto de ir à pediatra pois saio de lá de coração mais leve e com os bolsos cheios de bons conselhos.
Ideias a reter da boca da pediatra sobre bebés nesta fase de desenvolvimento:
1- Não se obriga os bebés a comer, apenas em África se passa fome. As mães encaram a alimentação como um trabalho quando deve ser um momento de convívio em família. É altura de sentá-la à mesa com os pais. Dar-lhe de comer com uma colher e deixá-la com outra colher a experimentar comer sozinha. Já pode comer da comida dos pais se for algo saudável: um peixe cozido ou grelhado, legumes esmagados.
2- É a altura de ouvir o NÃO acompanhado de uma cara séria e olhar nos olhos. Muitas vezes os pais e/ou avós dizem não a sorrir e tom de brincadeira o que deixa o bebé confuso. Deve ser consistente sempre que for algo que os pais não querem mesmo. O não deve ser sempre não. Contudo, devem ser educadores e não ditadores. Esta é ainda uma fase em que se distraem com facilidade, por isso, deve-se mudá-la de cenário ou introduzir um brinquedo. Eles vão testar os pais, fazendo o mesmo de manhã, da tarde ou à não, com o pai, com a mãe, com os avós para tentarem perceber se o não é sempre o não em momentos e com pessoas diferentes. Não é para desafiar a autoridade dos pais.
3- É a fase dos perigos em casa. Porta da casa de banho sempre fechada onde é fácil o acesso à água. Porta da cozinha fechada principalmente por causa dos fornos que aquecem.
4- É a altura em que eles acordam de noite e não querem voltar a dormir. São uns apaixonados pela vida. É o momento de criar as rotinas e hábitos do sono. Aquilo que fizerem agora é o que vai permanecer por 2 ou 3 anos. Mais vale uma semana mal dormida e os 2 anos seguintes de sossego. Fala no hábito de colocar os bebés na cama dos pais quando choram, ou andar com eles ao colo, por exemplo.
5- O leite artificial é sempre o 1 até mudar para o leite de vaca aos 12 meses. Os leites de transição têm mais açúcares, são mais calóricos e, por isso, saciam mais e os bebés agora têm de ser saciados com as sopas e outros alimentos.
6- O VIGANTOL (vitamina D) é para ser tomado até aos 12 meses. Como vamos entrar no inverno será prolongado até Março, em vez de parar em Janeiro.
7- Tornou a relembrar que a cadeira no carro deve ir de costas no sentido da marcha, pelo menos, até aos 18 meses. Neste sentido, quando sair do ovo vamos comprar cadeira que dê nos dois sentidos.
Regressamos daqui a 3 meses quando ela fizer um ano. Ou seja, a despedida foi: "Até para o ano!"
Gosto de ir à pediatra pois saio de lá de coração mais leve e com os bolsos cheios de bons conselhos.
Ideias a reter da boca da pediatra sobre bebés nesta fase de desenvolvimento:
1- Não se obriga os bebés a comer, apenas em África se passa fome. As mães encaram a alimentação como um trabalho quando deve ser um momento de convívio em família. É altura de sentá-la à mesa com os pais. Dar-lhe de comer com uma colher e deixá-la com outra colher a experimentar comer sozinha. Já pode comer da comida dos pais se for algo saudável: um peixe cozido ou grelhado, legumes esmagados.
2- É a altura de ouvir o NÃO acompanhado de uma cara séria e olhar nos olhos. Muitas vezes os pais e/ou avós dizem não a sorrir e tom de brincadeira o que deixa o bebé confuso. Deve ser consistente sempre que for algo que os pais não querem mesmo. O não deve ser sempre não. Contudo, devem ser educadores e não ditadores. Esta é ainda uma fase em que se distraem com facilidade, por isso, deve-se mudá-la de cenário ou introduzir um brinquedo. Eles vão testar os pais, fazendo o mesmo de manhã, da tarde ou à não, com o pai, com a mãe, com os avós para tentarem perceber se o não é sempre o não em momentos e com pessoas diferentes. Não é para desafiar a autoridade dos pais.
3- É a fase dos perigos em casa. Porta da casa de banho sempre fechada onde é fácil o acesso à água. Porta da cozinha fechada principalmente por causa dos fornos que aquecem.
4- É a altura em que eles acordam de noite e não querem voltar a dormir. São uns apaixonados pela vida. É o momento de criar as rotinas e hábitos do sono. Aquilo que fizerem agora é o que vai permanecer por 2 ou 3 anos. Mais vale uma semana mal dormida e os 2 anos seguintes de sossego. Fala no hábito de colocar os bebés na cama dos pais quando choram, ou andar com eles ao colo, por exemplo.
5- O leite artificial é sempre o 1 até mudar para o leite de vaca aos 12 meses. Os leites de transição têm mais açúcares, são mais calóricos e, por isso, saciam mais e os bebés agora têm de ser saciados com as sopas e outros alimentos.
6- O VIGANTOL (vitamina D) é para ser tomado até aos 12 meses. Como vamos entrar no inverno será prolongado até Março, em vez de parar em Janeiro.
7- Tornou a relembrar que a cadeira no carro deve ir de costas no sentido da marcha, pelo menos, até aos 18 meses. Neste sentido, quando sair do ovo vamos comprar cadeira que dê nos dois sentidos.
Regressamos daqui a 3 meses quando ela fizer um ano. Ou seja, a despedida foi: "Até para o ano!"
Grávidas que fumam
Considero-me uma pessoa muito compreensiva, pouco irritável, nada nervosa e muito pouco extremista mas há algumas coisas em que só vejo branco ou preto, não há cá zonas de tonalidades cinzentas.
Quando vejo uma grávida a fumar fico aflita e com uma vontade quase incontrolável de lhe apagar o cigarro na testa. Eu não tenho vícios e talvez, por isso, não entenda muito bem isso dos vícios e de não se conseguir controlar e de ser mais forte que a vontade da pessoa e de estar acima de todas as coisas, sentimentos e pessoas. Talvez, por isso, também não acredite nem aprove quando vêm com a conversa de que: "Ah, o médico disse que era melhor fumar 1 ou 2 cigarros em vez de andar nervosa ou deixar assim de repente." Até acredite que o médico diga não acredito nada é no conteúdo da conversa. E melhor, melhor não seria deixar de entupir, voluntariamente e conscientemente, o filho de fumo, afetando negativamente a sua saúde: problemas cognitivos, respiratórios, baixo peso, nascimento permatura, and so on...
Quem não consegue deixar de fumar enquanto está grávida não está preparada para as mil e uma privações com que somos confrontadas quando vivemos a maternidade. Quem não coloca a saúde de um filho acima do seu desejo/vício/burrice/estupidez natural (riscar o que não corresponde), terá muitas outras situações onde o seu filho ficará para segundo, terceiro ou quarto plano.
Para mim, e dando-me ao luxo de poder ser extremista aqui no meu blog, fumar durante a gravidez devia ser considerado como maus tratos ao feto/bebé. No futuro, num país mais civilizado, acho que lá chegaremos.
P.S. Num caso nada semelhante mas que merece ser referido por ter sido considerado um mau trato quando talvez a maioria assim não o ache foi o fato de ter sido julgada uma mãe no nosso tribunal por dar leite de vaca à sua bebé que tinha menos de 1 ano de idade. Para quem desconhece a razão, o leite de vaca tem muita proteína, sendo uma agressão para os rins de um bebé. O mesmo poderá ficar com lesões definitivas e graves, que neste exemplo foi o que aconteceu.
Não me vou alongar mais pois isto daria outro post...
Quando vejo uma grávida a fumar fico aflita e com uma vontade quase incontrolável de lhe apagar o cigarro na testa. Eu não tenho vícios e talvez, por isso, não entenda muito bem isso dos vícios e de não se conseguir controlar e de ser mais forte que a vontade da pessoa e de estar acima de todas as coisas, sentimentos e pessoas. Talvez, por isso, também não acredite nem aprove quando vêm com a conversa de que: "Ah, o médico disse que era melhor fumar 1 ou 2 cigarros em vez de andar nervosa ou deixar assim de repente." Até acredite que o médico diga não acredito nada é no conteúdo da conversa. E melhor, melhor não seria deixar de entupir, voluntariamente e conscientemente, o filho de fumo, afetando negativamente a sua saúde: problemas cognitivos, respiratórios, baixo peso, nascimento permatura, and so on...
Quem não consegue deixar de fumar enquanto está grávida não está preparada para as mil e uma privações com que somos confrontadas quando vivemos a maternidade. Quem não coloca a saúde de um filho acima do seu desejo/vício/burrice/estupidez natural (riscar o que não corresponde), terá muitas outras situações onde o seu filho ficará para segundo, terceiro ou quarto plano.
Para mim, e dando-me ao luxo de poder ser extremista aqui no meu blog, fumar durante a gravidez devia ser considerado como maus tratos ao feto/bebé. No futuro, num país mais civilizado, acho que lá chegaremos.
P.S. Num caso nada semelhante mas que merece ser referido por ter sido considerado um mau trato quando talvez a maioria assim não o ache foi o fato de ter sido julgada uma mãe no nosso tribunal por dar leite de vaca à sua bebé que tinha menos de 1 ano de idade. Para quem desconhece a razão, o leite de vaca tem muita proteína, sendo uma agressão para os rins de um bebé. O mesmo poderá ficar com lesões definitivas e graves, que neste exemplo foi o que aconteceu.
Não me vou alongar mais pois isto daria outro post...
Tarde preenchida
Todas as tardes são preenchidas ou não tivesse eu uma macaquinha de 9 meses, contudo, hoje temos Pediatra e lanche com amigas e respectivas crias.
Fazer figas
Quando fiquei grávida a primeira vez estava a fazer figas para que fossem gémeos.
Quando fiz as primeiras ecografias dizia ao médico: "Veja lá bem se não tem mais algum!"
Depois dos primeiros meses de maternidade pensava várias vezes: "Ai, graças a Deus que não tive gémeos! Ai Deus, se tivesses ouvido as minhas preces agora estava a ouvir os meus lamentos."
Seria tudo a dobrar, os choros, as fraldas, as noites mal dormidas, impossível amamentar tantos meses e durante tanto tempo à mama, impossível ter uma refeição quente ou uma torrada sem estar queimada. Não... pior... impossível sair sozinha com os dois. Impossível subir uns 50 degraus com um ovo em cada braço. Logo eu que gosto de sair todos os dias, logo eu que levo a minha filha para todo o lado comigo, só as duas, ao shopping, ao hiper, ao jardim, à esteticista, a reuniões... como seria com dois? Ficaria fechada em casa sempre que B. estivesse a trabalhar, sempre que ele precisasse de descansar, sempre que ele não tivesse paciência para sair de casa.
Todos os dias, eu e a minha princesa, passeamos, ora com o pai, ora com amigas mas bem mais de 50% das vezes somos só nós: eu e ela, ela e eu.
Quando partir para o segundo vou fazer figas novamente mas desta vez para que não sejam gémeos.
Quando fiz as primeiras ecografias dizia ao médico: "Veja lá bem se não tem mais algum!"
Depois dos primeiros meses de maternidade pensava várias vezes: "Ai, graças a Deus que não tive gémeos! Ai Deus, se tivesses ouvido as minhas preces agora estava a ouvir os meus lamentos."
Seria tudo a dobrar, os choros, as fraldas, as noites mal dormidas, impossível amamentar tantos meses e durante tanto tempo à mama, impossível ter uma refeição quente ou uma torrada sem estar queimada. Não... pior... impossível sair sozinha com os dois. Impossível subir uns 50 degraus com um ovo em cada braço. Logo eu que gosto de sair todos os dias, logo eu que levo a minha filha para todo o lado comigo, só as duas, ao shopping, ao hiper, ao jardim, à esteticista, a reuniões... como seria com dois? Ficaria fechada em casa sempre que B. estivesse a trabalhar, sempre que ele precisasse de descansar, sempre que ele não tivesse paciência para sair de casa.
Todos os dias, eu e a minha princesa, passeamos, ora com o pai, ora com amigas mas bem mais de 50% das vezes somos só nós: eu e ela, ela e eu.
Quando partir para o segundo vou fazer figas novamente mas desta vez para que não sejam gémeos.
Oh... e se forem mais duas princesas lindas?! Humm... tão tentador!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Fotos deliciosas
Já era mas agora ainda mais apaixonada por fotografias tiradas a bebés. Ainda não escolhi a da minha princesa que dará lugar a um painel. Tenho que ir por eliminatórias pois não será fácil escolher uma só...
8 mil milhões de euros
É o quanto gastamos todos os anos nos juros da dívida pública, diz o Ministro da Economia. E ainda acrescentou que era mais que o investimento feito na saúde ou na educação. E mais ainda, que nesse valor não estão contabilizados a dívida das empresas públicas ou das parcerias público-privadas.
E eu penso se será possível olhar para este buraco e ver alguma coisa no fundo?!
E eu penso se será possível olhar para este buraco e ver alguma coisa no fundo?!
Fan Bing Bing photographed by Inez and Vinoodh for Vogue China, April 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Idas ao hospital
Sempre que vou ver a minha avó levo sorrisos e palavras de animação. Falo com ela como se tudo estivesse bem. Vou carregada de beijos da Alice e de B. Depois saio dizendo sempre "Até amanhã, avó" e viro costas com o receio que desta pode ser a última vez... a vida é-lhe sugada a cada dia que passa, em cada suspiro e gemido que dá...
A minha avó foi mãe 20 vezes o que faz dela uma figura excepcional.
A minha avó foi mãe 20 vezes o que faz dela uma figura excepcional.
Evan Rachel Wood
Agora ninguém me segura...
Como já não amamento há uma semana e não o volto a fazer até ter um novo filho, já posso entupir-me de substâncias que ajudem a colocar o meu cérebro novamente a funcionar. Tenho que confessar que desde a gravidez tenho esse músculo em poupança de energia e agora tenho que aumentar a potência para que não se desligue por completo.
Vou retirar a imagem da internet e vejo a seguinte legenda associada à imagem: "Se andam com falta de apetite tomem isto" (http://lucianasf.blogspot.pt/2011/08/dose-dupla.html)
Já estou desmoralizada. Tenho duas hipóteses: Magra e lerda das ideias ou gorda e inteligente.
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