Acho que esta é a segunda vez que chego a casa já depois da Alice estar a dormir. Faltavam 10 minutos para as 21h e ainda tinha uma réstia de esperança que estivesse na sala com o pai à espera do meu beijo. Mas nenhum dos dois sabia a que horas chegaria. Bem... o previsto era ter chegado antes das 20h mas reuniões são sempre imprevisíveis na hora de fecho.
Mal chego recebo o relatório de que se portou como um anjo. Nada de queixas na hora da refeição, o banho uma maravilha, um pouco de tv e cama sem qualquer reclamação. Tudo dito num ar de vitória de super pai.
Perguntei-lhe: "Ela perguntou por mim?" Não foi a resposta.
Fico contente que não tenha sentido a minha falta como eu senti a dela. Penso sempre que ela precisa muito de mim, que só chama por mim quando acorda, que é só a mim que quer quando se vai deitar mas, no fundo, sou eu que preciso dela, que preciso muito de a deitar todos os dias com um beijo, de ficar ao seu lado se chama por mim, de lhe aconchegar no quentinho da sua cama.
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