Na verdade, estes momentos à mesa com gente crescida e sem a Alice agarrada às pernas a pedir colo ou outra coisa qualquer sabem-me tão bem. E entre as garfadas vou olhando pelo canto do olho para ela porque, se por um lado, anseio por momentos "livres" de bebés, por outro, já não consigo imaginar que ela não existe, não consigo sequer ter uma conversa sem que ela esteja como pano de fundo, mesmo que em silêncio.
De lá veio com dois sacos enormes cheios de bonecos e brinquedos. Vieram o Mickey e a Minie, vieram peluches e brinquedos cheios de botões e música, uma cozinha e uma cadeira de comer para as bonecas. Veio ainda um carrinho de bebés com um chorão incluido. A minha sobrinha diz que já é pré-adolescente e que muitos dos seus brinquedos já não fazem sentido para ela.
E eu fico feliz, feliz pelo que a Alice terá de novo para brincar e mais feliz ainda por ver que os meus sobrinhos são educados na partilha.
E nós, pais, que devemos ter comprado 2 ou 3 jogos e alguns livros para a nossa filha, temos uma sala invadida por brinquedos e bonecos que fizeram a alegria dos meus sobrinhos e afilhado e agora fazem a da Alice. E garanto-vos, não ficará por ela...
1 comentário:
Que linda, tão atinada.
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