Chegámos a casa e, por iniciativa do pai, a Alice chegou ao pé de mim com o biberon e disse: "Mãe, toma. Lixo!"
Colocámos as duas o biberon no lixo.
À noite foi para a cama e a palavra bi não foi pronunciada. De manhã ao acordar pediu o biberon. Relembrei-lhe o acontecimento do dia anterior e preparei-lhe no copo. Deu 2 golos e disse: "Não gota!" e virou-me as costas. Tentei palhinha mas nada. À noite foi para a cama sem pedir nada a não ser o "senta mãe, senta, um bocadidinho".
De manhã preparei-lhe o leite com cereais. Comeu algumas colheres (cerca de 100ml) e não quis mais. À noite já nem se lembra ou não sente necessidade.
Hoje tentei copo, tentei uma caneca nossa, tentei palhinha, mas foram apenas algumas colheres a muito custo com cereais.
Andamos nisto, num esforço para beber leite, quando antes bebia 220ml num golo só.
A pediatra diz-nos que tem de beber, no máximo, 500ml de leite e derivados. Ela ainda come sempre 2 iogurtes ao lanche e papa de manhã. Gostava que ela bebesse um pouco mais de leite mas vou encarar esta fase como de adaptação e transição.
O biberon desapareceu para sempre da vida da Alice. O último golo foi dado no dia dos seus anos (8 Janeiro) quando completou 2 anos.
Mais um pedacinho do meu bebé que desaparece...
2 comentários:
Mas porquê a pressa de tirar o biberão e o leitinho antes de dormir?
O meu D tem 14 meses e a pediatra para já ainda não referiu nada disso.
ML, a minha já fala em deixar desde os 12 meses. Porque enchem a barriga de leite e depois tendem a comer menos durante o dia; porque lavamos os dentes à noite e depois enchemos de açúcar do leite (está provado que é uma das principais causas de caries em crianças pequenas); porque só podem beber até 500ml de leite e derivados/dia; porque têm que criar autonomia; porque nos tendemos a abebezar e prolongar o estado de bebés até muito tarde por serem filhos muito desejados e/ou únicos.
Estas são as razões da minha pediatra :/
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