Na primeira gravidez as dúvidas. Fazer, não fazer. Uns dizem que é um seguro de vida, outros falam em publicidade enganosa aos pais. Confesso que li algumas coisas, não aprofundei o assunto. Ouvi e li muitas opiniões completamente opostas.
Conversámos e decidimos que iríamos fazer a preservação das células estaminais do sangue umbilical da Alice, fazendo figas que fosse o dinheiro mais mal gasto e nunca utilizado da maternidade. Sim, desejamos que ela seja para sempre saudável.
Na segunda gravidez mal conversámos. Esta semana disse: "Ah, não nos podemos esquecer que temos uma grande despesa para fazer com o bebé!" B. pergunta: "O quê?" Eu: "As células. Estávamos completamente esquecidos disto!"
Com a Alice optámos pela Bioteca.
Com o rapaz (não há nome ainda no horizonte) estou inclinada, por influência de um amigo enfermeiro, para a Criobaby e optar não só pela recolha do sangue umbilical como a recolha do tecido do cordão umbilical. Novamente, apostando numa recolha que jamais seja utilizada.
Sim, podem-me falar em bancos públicos, em sangue que seja para qualquer um que precise. Muito bonito se funcionassem. O que li e vi na altura é que os bancos públicos têm problemas de financiamento, correm riscos de fechar e uma grande percentagem das recolhas são inutilizadas por falta de verbas.
Com o avanço da medicina, acredito que daqui a uns anos, esta opção seja bem mais válida, valiosa e vantajosa do que é hoje. Prefiro gastar dinheiro aqui do que num trio de passeio que pode rondar os 500 ou 600 euros, roupa de marca e sapatos quando eles nem põem os pés no chão. Há muitas coisas que são para os outros verem, aprovarem e receberem como seus pares. Há outras que só nós sabemos, que são invisíveis aos olhos de quem se cruza connosco. Eu prefiro as segundas.
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