Nesta área como em quase todas na parentalidade, os meus filhos comigo e eu com eles temos aprendidos que não há verdades absolutas nem donos da razão.
Não vou debater o assunto hoje porque escrevo este post no telemóvel e tenho um episódio de "uma família muito moderna" a passar na tv.
Digo apenas que os meus filhos nunca fazem birras. Super educados porque sou uma super e perfeita mãe.
Não é birra garanto-vos. Volta e meia é possuído por um espirito desconhecido.
4 comentários:
Bem já sigo o seu e-mail há muito mas hoje tinha de dizer alguma coisa. Como a percebo, tenho um menino que vai fazer 3 anos em junho e por vezes também parece ser possuído por alguma coisinha ruim. É um menino doce, carinhoso, mas... as birras às vezes tiram-me o chão, por vezes vêm do nada e tenho dificuldade em "aceitar/perceber". Depois vem-me à casa aquelas frases:
- eu nunca dei um palmada ao meu filho/a
- fez-me uma birra nunca mais fez
- etc...
e eu questiono se sou assim tão má mãe, sim já tive de sacudir as moscas ao menino, não que ache esta a melhor atitude até porque não resulta, mas se depois de se tentar todas as vias para o acalmar nada resulta já aconteceu levar uma palmada.
Ninguém disse que seria fácil mas para algumas pessoas parece ser tudo cor de rosa.
beijinhos,
Alice
:D Ao ler este texto sorri bastante porque eu sou daquelas mães que nunca deu uma palmada e que acha que controla muito bem a maioria das birras aos 3 anos. :D
Bom... nunca dei uma palmada é verdade. E a minha filha faz algumas birras mas, provavelmente por alguma sorte, vão-se controlando mais ou menos.
Agora o que pode ser verdade é que eu vou ganhando uma tolerância muito grande aos gritos da minha filha de 3 anos, e já nem considero aquilo birra (os meus vizinhos não dirão o mesmo). :P
Mas estou a comentar porque de facto apesar de talvez ir tendo alguma sorte com as birras, não me considero nada uma super mãe. A maior parte do tempo nem sei o que estou a fazer e muitas vezes custa-me muito ter uma postura de mãe e de pessoa que tem que guiar outra.
Muitas vezes não me apetece brincar e nem sempre ajo com a paciência que as minhas filhas merecem.
Mas não me sinto muito molestada com birras (já existiram algumas e medonhas, mas não muitas).
Pronto já sei que agora que falei vou ter uma sequência de birras de fugir nos próximos dias. :P
Beijinhos
Alice (nome bonito), os miúdos são todos diferentes e os pais também. Não é fácil lidar com as birras mas também não podemos ser muito exigentes connosco. É uma aprendizagem diária.
Eu tenho birras, tenho gritos de parte a parte porque gritam eles e grito eu, birra deles e birra minha :)
As palmadas são uma extensão destas temáticas, uma resposta dos pais como tantas outras respostas. Não concordo com elas mas faço um esforço por não as dar pois esse impulso está connosco, acho.
Não sei se algum dia as darei, espero que não mas não juro nada.
Dizem que melhora com a dia e outros desafios substituem este. Vamos aproveitar ou então beber um bom copo de vinho :)
Obrigada pela partilha
Carla, o António tem sido mais difícil do que a Alice foi para nós. Com ela, um grito mais alto ou dois mais suaves e a coisa suavizava. Era fácil dar-lhe a volta, distraí-la e convence-la.
O António, por ser o segundo, por estarmos mais cansados, por haver mais crianças, por eu dormir menos e o pai estar no seu limite de mais de 5 anos em casa a tomar conta deles, acho que é mais complicado de gerir.
Vamos aprendendo todos os dias, uns melhores outros menos ;)
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