Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que não é 5 estrelas, é 5 estrelas mais 1.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que optou criá-la em casa, longe dos horários apertados, longe do trânsito, longe do leva e traz.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que passa o dia entre brincadeiras e passeios, que prepara-lhe o pequeno-almoço nas calmas e sem tempo de terminar, conversam sobre o Timmy entre colheres de cereais ou papa.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que a coloca a dormir no seu quarto, só dela, onde dorme a sua sesta sem hora de acordar, sem hora definida para lanchar.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que com toda a calma do mundo lhe chama a atenção e a educa, que a ensina a partilhar da vida familiar e dos seus deveres e direitos na família.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que a ensina o A B C, sem gritos de outros meninos, sem a pressa de quem tem de gerir uma multidão que habita uma sala o dia todo.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que conseguiu gerir a sua vida profissional com uma filha ao colo ou agarrada à sua perna.
Eu e ela tivemos a sorte de ter em casa um pai que sempre quis ser pai e que quando chegou a hora de provar que seria o melhor pai do mundo, não recuou, não teve medo e deu (dá) o melhor de si.
A minha filha é a menina mais sortuda do mundo e eu sou a mãe mais feliz do mundo por ter ao meu lado um companheiro que torna a maternidade tão mais fácil e que me faz ter vontade de encher a casa de crianças :)
E porque o pai tem, afinal um defeito, (odeia tirar fotos), temos que nos recorrer de uma foto bem antiga: Maio de 2012.
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