Hoje cruzei-me com uma colega, doente com leucemia, (mais cedo ou mais tarde parece que a doença toca a todos). Felizmente, diz que está a recuperar, todos os meses vai à Alemanha fazer um tratamento inovador. Cada tratamento (não sei se mensal ou mais) custa à volta de 50 mil euros.
Há dias cruzei-me com desempregados na rua, tristes e infelizes por não terem dinheiro para as necessidades básicas.
Há semanas falei com amigos, amigos que não têm mais filhos por acharem que o rendimento mensal de ambos não chegará para mais de dois, achando-se já otimistas.
Já conheci pessoas, com vontade imensa de terem filhos, que não o conseguem pela via natural e gratuita, que necessitam recorrer a tratamentos e intervenções caras, que não o fazem e não realizam o seu sonho de serem pais.
Em alguma altura da vida já me cruzei com pessoas que não saiem, não convivem porque, de uma forma ou de outra, se sentem menores que os outros, diminutas porque não produzem, porque não têm um papel ativo na sociedade. Refugiam-se em casa, continuam na casa dos pais, não se cruzam com os outros, não se sentem merecedores do outro.
Em qual destas situações o dinheiro não inverte o destino?
É triste, mas o dinheiro continua a ser a força motriz de todos nós...
Não sou escrava do dinheiro. Sempre vivi longe da abundância, sempre fui educada sem luxos, sempre me ensinaram que a felicidade chega de outros lados. No entanto, reconheço a importância que ele tem na vida de todos nós, reconheço o desespero que é quando ele não existe.
O dinheiro, o maldito dinheiro... tão querido que é!
3 comentários:
o dinheiro muda muita coisa claro que sim. E deve ser tão bom ter muito dinheiro para poder ajudar os outros a melhorar a vida ;)
Bjos
Maggie
Concordo! ;)
Concordo com tudo o que foi dito. O dinheiro não traz felicidade é bem verdade que existem pessoas riquíssimas mas infelizes mas lá que ajuda muito lá isso ajuda.
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