Desde segunda-feira, dia que ficou sem a chucha, sem choro ou drama (a não ser no dia seguinte de manhã ao acordar), nunca mais perguntou por ela ou pediu-a na hora de dormir.
Durante o dia, já era regra cá de casa que chucha só para dormir e apenas no quarto. À noite, era a sua companhia.
Eu temia este dia... temia mesmo e imaginava choros e pedidos de socorro pela chucha.
Não foi nada disso. Nunca nada é como imaginamos. Às vezes é bem pior, outras, bem melhor.
Com a chucha, foi-se também a fralda da noite. Pensei que ainda não fosse o momento certo pois havia noites em que acordava com ela seca, outras em que vinha carregada. Contudo, ainda têm sido sem deslizes.
Não foi preciso dar ao Pai Natal em troca de presentes. Bem... acho que ela nem sabe que o Pai Natal traz presentes. Nunca lhe disse. E o ano passado quando o via fugia dele. Não seria boa estratégia.
A nossa foi conciliar a saída do berço para a cama nova com o novo estatuto de menina crescida. Cama nova sem chucha. Podia ser duas mudanças importantes e difíceis de gerir mas sempre que falávamos no acontecimento fazíamos uma festa como se fosse o primeiro prémio do Euromilhões. Explicar-lhe que ela estava a ficar muito crescida e que estávamos muito felizes com isso.
Resultou. Podia ter sido um desastre mas, no nosso caso, resultou...
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