Eduardo Sá, psicólogo
Este engasgo não desaparece com o tempo ou a experiência. Aprendemos a viver com ele e com as suas mutações ao longo da vida. Aprendemos que os desafios superados que nos dão alento apenas significam que novos e mais difíceis desafios chegarão. E aprendemos a viver engasgadas, no meio da atrapalhação, dando o melhor de nós. A culpa, essa culpa materna, nunca desaparecerá... vai ficando mais pequena quando menos ouvirmos o que os outros dizem de nós e da forma como educamos os nossos filhos.
2 comentários:
Foi tão bom ler isto hoje!!!! Deixei o meu filho hoje no berçário pela primeira vez pelo período todo que estarei a trabalhar!!! Estou com o coração tão espremido e pequenino que até me custa a respirar!! As lágrimas teimam em cair apesar de eu as querer engolir para não me verem a chorar!! Sinto culpa, dor, saudade do meu bebé!! Mas infelizmente não tenho outra hipótese.
Querida Sónia, o colo que ele lá encontrará não será o colo de mãe mas será, sem dúvida, um colo de quem lhe quer cuidar, de quem lhe quer bem. Sossega o teu coração, o dia passa a correr e daqui a nada terás o melhor reencontro de sempre, dia após dia :)
Bj
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