ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Legos

Já é sabido que somos todos fãs cá em casa. Devora-se legos...


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Hello ilha da Madeira

Alguém me lê desta ilha?
Tenho uma coisa a dizer: Já cá não vinha há mais de 20 anos e estou completamente maravilhada com esta ilha. Quero voltar...










domingo, 27 de setembro de 2015

Agradável surpresa

Estou de férias e pouco atenta a este meu espaço que adoro e aos outros que sigo fielmente.
De repente apercebo-me que tenho alguns novos seguidores. Isto não é um espaço de popularidade ou um blog muito conhecido mas é um espaço de partilha sincera que me dá muito prazer. Gosto de escrever mas gosto igualmente de saber que me lêem, partilhando ou não das mesmas opiniões.
Benvindo a quem chegou... sintam-se em vossa casa.


sábado, 26 de setembro de 2015

Quando regressar a casa...

... vou responder aos comentários aqui deixados. Desde já o obrigada pelas partilhas de quem me lê.
Mais 3 dias e regresso a casa e ao trabalho.

Ainda no bem bom







terça-feira, 22 de setembro de 2015

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Balanço do primeiro dia de férias

Passageiros para um lado, bagagem para outro. Pior seria se tivessem ficado passageiros atrás. Estamos bem e felizes aguardando mala no segundo ou terceiro dia de férias

Última foto que temos do Mickey. Ficou esquecido no avião. Até agora ninguém o viu...

Aeroporto 




terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ideia fantástica

Colocar os lençóis dentro da fronha correspondente.

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Comedor de estrelas

 

Carta a uma filha que ainda não vai à escola

Alice,
estás quase com 4 anos, olho para ti e vejo-te tão crescida, senhora de si que tantas vezes me diz: "Eu é que sei o que sei!" como conseguisses ser dona de todas as tuas ações.
A maioria dos meninos da tua idade já anda na escola e antes de te ter nos meus braços pensava que também tu estarias por esta altura. Mas continuas em casa, desde que nasceste, com o teu pai e agora com o teu mano. Todos os anos o tema vem à baila: Escola? Sim ou não? mas nunca perdemos muito tempo a falar no assunto. Eu faço a pergunta ao teu pai, a quem te cuida enquanto trabalho e ele responde-me sempre com um "ainda não" e o meu coração de mãe suspira de alívio a cada "ainda não".
Sabes de uma coisa, não é medo de te ver sair todos os dias, quem sabe um bocadinho, mas é mais o querer-te perto de nós. É o acreditarmos que o melhor para nós (eu, o teu pai, tu e agora o teu mano) é passarmos o máximo de tempo juntos.
É acreditarmos que somos nós que te devemos ensinar e educar.
É acreditarmos que estás mais segura em casa.
É acreditarmos que gostas mais de ficar de pijamas toda a manhã do que vestir o teu vestido mais bonito e ir para a escola.
É acreditarmos que uma sala com 20 ou mais crianças é pequena demais para cresceres, pequena demais para tantas crianças.
É acreditarmos que precisas mais do teu mano e ele de ti do que de todas as crianças que possas conhecer na escola.
É acreditarmos que ainda é cedo demais para não dormires da tarde porque não queremos que às 19h já estejas perdida de sono.
É acreditarmos que é mais importante saberes cumprimentar as pessoas na rua do que saber que um triângulo tem 3 lados.
É acreditarmos que é mais importante dizeres os nomes de quase todos os legumes e frutas da bancada do mercado do que a saber história do Capuchinho Vermelho e do lobo mau que lhe come a avozinha.
É, acima de tudo, acreditarmos que em casa és mais feliz do que na escola.

E ouço tantas e tantas vezes que o convívio com as outras crianças te faz falta. Ouço que já estás mais do que na altura para ir para a escola. Ouço que quanto mais tarde é pior. Ouço que sou mãe galinha. Ouço que não te quero deixar crescer. Mas sabes, não me incomoda. Acho até que compreendo o que as pessoas me tentam dizer mas não penso de igual forma.
Eu sei que te posso dar o melhor e que o dou, todos os dias quando ficas entregue ao cuidado do teu pai.
Como posso eu pensar que estarias melhor com outro adulto que partilha a atenção com outras 20 ou 25 crianças? Como posso eu pensar que aprenderias o mais importante com uma educadora do que com o teu próprio pai? Como posso eu pensar que te falta convívio com crianças quando tens um irmão que será teu parceiro para a vida? Como posso eu pensar que te faltam as tintas e os pincéis, o quadro de ardósia, os gritos e correrias, a hora de comer e de dormir, a hora da história quando fazes isso tudo na tua própria casa?

Vai chegar um dia, dia em que aprenderás mais na escola do que em casa. Vai chegar o dia em que não bastará saber o nome dos legumes, cumprimentar ou correr pela casa. Vai chegar o dia em que estarás horas seguidas sentada numa secretária a aprender a ler e a escrever, a contar e a multiplicar.
Talvez vás chorar, chorar aquilo que não choravas se tivesses entrado antes de 1 ano. Talvez eu vá chorar, chorar aquilo que nunca chorei por nunca te ter deixado com estranhos. Talvez choremos as duas abraçadas como se o mundo tivesse prestes a ruir. Talvez seja o teu pai a deixar-te porque ele é mais prático, mais resistente e bem mais firme do que eu. É como tu dizes: "A mãe é molinha!" Tu sabes que o meu coração vacila, estremece no teu choro... e que a capa que eu uso é mais transparente do que água e mesmo que a minha voz grite em alto e bom som, os meus olhos denunciam-me e revelam a fragilidade da minha alma. Sim, sou frágil, tão frágil desde o primeiro momento que te ouvi gritar no bloco de partos. Apercebi-me como a invencibilidade que julgamos ter quando somos jovens adultos desaparece quando temos filhos. Apercebi-me que posso morrer a qualquer momento e deixar-te. Apercebi-me que podes tu partir e contigo levar-me mesmo que não fosse de corpo e alma.

Este ano a tua escola continua na tua sala. Tens um professor que te adora mais que tudo na vida. Um companheiro de sala que te puxa os cabelos. Um ATL a partir das 15h com a melhor educadora possível. Pintas, repintas, saltas e danças sem hora marcada, vês tv e fazes puzzles, enches a sala de plasticina e deixas o teu pai maluco: "Eu vou pôr essa plasticina toda no lixo!". Dormes todos os dias por volta da mesma hora, seja segunda-feira ou domingo.

Um dia vais à escola e sei que serás muito feliz lá porque adoras aprender, fazer perguntas e brincar com outras crianças. Agora, ainda estás em casa... com o teu pai, com o teu mano e comigo.
Não é fácil, exige mais de nós, mas é aquilo que precisamos, aquilo que acreditamos ser o que tu precisas para crescer mais feliz.

Da tua mãe
 
Setembro de 2015

Riscada de cima a baixo

Pode-se achar excessivo. Pode-se achar que ficaria a matar meter uma blusa de outra cor na saia riscada ou uma saia de outra cor na blusa riscada. Eu cá adoro esta ousadia de riscar blusa e saia. A minha cara escarrapachada...

 
 
A saia passa dos $350. Uma pena...

domingo, 13 de setembro de 2015

Semana curta

Trabalho 2 dias e entro de férias.
Adoro o meu trabalho e as segundas não me custam nada mas adoro também as férias, principalmente se significar viajar.
Parto para outras paragens.
Chega-te quarta-feira...

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Cresce cabelo, cresce

Alice: "Mãe queria ter o cabelo grande para fazer igual à Frozen!" (uma trança)

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A limpar o telemóvel

 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Vómito fácil

A primeira vez que a Alice vomitou tinha praticamente 3 anos. Aconteceu-lhe uma vez na vida.
A primeira vez que o António vomitou tinha uns 7 ou 8 meses. Está com 9 meses e já bateu todos os records.
Não me perguntem porquê. Não sei bem... sei que se a carne ou o peixe na sopa está mais grossa lá vai ele puxar o vómito. Quando colocou o pão à boca engasgou-se e lá se foi o almoço todo (nunca mais lhe meti pão na mão). Quando a banana está mais densa lá vai ele a puxar e repuxo para a frente. Mete os dedos na boca para aliviar as gengivas e já aconteceu sair a sopa e fruta.
A pediatra já aconselhou a introdução de massa e arroz na sopa, a canja, o segundo com esparguete, carne moída, peixe, batatas, etc, etc. É certo que eles não precisam de dentes para mastigar, fazem com as gengivas mas quem pode estar a ver a sopa saltar em repuxo todas as vezes ou andar sempre com o coração nas mãos na hora da refeição?

Já recebi a sms do dia: "Vomitou outra vez"
E o que se faz? Dá-se sopa novamente? Vai para a cama sem comer?



terça-feira, 8 de setembro de 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Primeiro dia de escola da Alice

Anda meio mundo ansioso com a entrada dos seus filhos na escola/creche/Jardim de infância e eu delicio-me com a minha mais um ano debaixo das nossas asas.
Se somos os 2 uns pais galinhas? Acho que sim mas também temos um pintainho que vibra a cada dança ou cantiga da sua mana.

Há amuos e muitos: "Estou mal disposta e chateada!"

Mas também há muita euforia.

E gostamos que ela seja ainda muito nossa. Ela tem uma vida toda para ser do mundo e nos ver como uns chatos. 


Como sabes que precisas de férias?

Na mesma semana:
a) Arrumas as compras e partes duas garrafas de vidro;
b) Ao ralar a sopa fazes uma queimadura de II grau na mão;
c) Preparas a marmita para o almoço do dia seguinte e antes de a colocar no frigorífico cai no chão e parte-se em mil pedaços (era de vidro);
d) Jogas à memória com a tua filha de 3 anos, todas as noites antes dela dormir e ela ganha-te noite, após noite;
e) Tens mais itens para a lista mas não te recordas.


Etiquetas

"És tão teimosa!"
"Nunca fazes nada do que eu digo!"
"Nunca estás quieta!"
"És uma chata!"
"Nunca te calas!"
"És um desarrumado!"
"És mal criado!"

Quantas e quantas vezes não nos salta da boca uma frase ou outra, em momento de quase agonia, etiquetando os nossos filhos de chatos, irrequietos, mal educados ou desarrumados? Se calhar, todos os dias nos sai um teimoso, ou um falador, ou um bicho carpinteiro? Se calhar, dia após dia, ouve-se alto e em bom som, teimooooosssoooo, irrreeqqqquuuuieto?
Se calhar até nem são assim tão teimosos ou mal educados... se calhar somos nós que andamos mais cansados e menos pacientes... se calhar somos nós que precisamos do sossego e esquecemo-nos do que é ser-se criança, feliz e despreocupada com horários e refeições e compromissos... se calhar somos nós que somos demasiado adultos e pouco crianças... se calhar somos nós que queremos que eles sejam uns adultos e não umas crianças...
Sim, repito vezes demais: "Nunca fazes o que a mãe e o pai dizem!" O que é mentira! Pura mentira! O nunca não é verdade! Mas talvez um dia ela acredite que nunca faz o que os pais dizem. Talvez ela acredite porque se o pai e a mãe lhe dizem várias vezes é porque deve ser verdade.
Eu não quero que ela acredite nisso porque no dia que ela acreditar e interiorizar como verdade irá agir como tal. Sim, porque acreditamos mais no que os outros nos dizem que somos, vezes sem conta, do que no que realmente somos, principalmente se formos crianças em crescimento.
Não quero abrir a boca só para apontar os defeitos! Não quero ter um discurso pela negativa! Não quero reforçar os comportamentos indesejáveis!
Vou dizer mais vezes:
"És arrumada!"
"Sabes ouvir a mãe e o pai!"
"Sabes ser bem comportada!"
"És tão meiga!"

Vou conversar com ela todas as vezes que tiver um bom comportamento e não vou dizer apenas: "Portaste-te tão bem!" Vou dizer-lhe o que fez para que eu pense isso. Vou dizer-lhe: "Viste como ficaste junto à mãe e ao pai quando te pedi para não correres? Viste como disseste bom dia à senhora quando te pedi para cumprimentares? Viste como a avó ficou feliz quando lhe agradeceste a fruta? Viste como eu fiquei feliz quando ficaste calada e te disse para esperares um pouco? Já estás uma menina tão crescida e percebes sempre o que a mãe e o pai te dizem."
Vou dizer-lhe tim tim por tim tim que comportamento espero dela. Vou dizer-lhe tim tim por tim tim o que fez, como fez e como estou orgulhosa dela.
Vou ver no sorriso e olhos dela a felicidade de ter a mãe ou o pai contentes com ela porque mais do que nós desejarmos um filho perfeito ou quase perfeito, são eles que desejam ser o melhor do nosso mundo, desejam ser o nosso melhor sonho.
Quando fizer algo a ser corrigido (que acontecerá todos os dias) não vou etiqueta-la. Não vou fazer do ato em si uma característica da sua personalidade. Vou focar-me no comportamento e não nela enquanto pessoa.




domingo, 6 de setembro de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #27

27. Crianças felizes gerem cabeça, coração e alma; pais, irmãos, avós, tios e amigos; escola e brincar. Têm dores, têm medos, têm sonhos e projetos. E tudo isso ao mesmo tempo! Mas não são felizes se precisarem ser "as melhores do mundo". Para serem felizes, basta que sejam um bocadinho melhor que há no mundo para quem só lhes quer bem.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sábado, 5 de setembro de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #26

26. Os bons pais reconhecem que, todos os dias, há 200 minutos, que separam as crianças da felicidade: 30 minutos de filho único de mãe ou de pai, depois da escola; 120 minutos para brincar, todos os dias; 30 minutos para jantar, sem televisão; 20 minutos para namorar com a vida e para contar uma história, antes de adormecer.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #25

25. Os bons pais adoram os filhos e adoram estar sem eles! Mas os bons pais não podem viver os seus tempos sequestrados pelos tempos dos filhos. Pais que namoram todos os dias são melhores pais! Pais que confiam os filhos à guarda dos avós ou dos tios, uma vez por mês. ao fim de semana, amam-nos mais!

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #24

24. Os bons pais erram! Esganiçam-se, têm "ataques de nervos" e "passam-se"! Tirando os pais que fazem de Dupont e Dupond, e aqueles que nunca se enganam e raramente têm dúvidas, todos os outros são bons pais! Sobretudo, quando assumem, com lealdade, que aprendem sempre que se reconhecem um erro.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Alice aprende inglês sozinha

Ao jantar servi-lho pêssego ralado que não cheguei a dar ao António. Ela prova e exclama: "Ahhh, tá horrível!!! Mãe, sabes o que quer dizer horrível?"
Eu: "O quê?"
Alice: "Horrível quer dizer que não está bom em inglês."

27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #23

23. Os bons pais não se desautorizam um ao outro, diante das crianças. Se bem que elas reconheçam que, sempre que a mãe e o pai discordam, a propósito delas e seja acerca do que for, é impossível que alguém fique indiferente.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Mãe babada assumida




Pormenores





Mês de Setembro

Contagem decrescente para uns dias de puro, valioso e merecido descanso a quatro (o número de participantes nas férias e as suas idades já tornam o descanso uma palavra mais elástica englobando em si atividades que não serão de puro ócio).


27 dias, 27 "instruções" para uma criança feliz #22

22. Os bons pais estão autorizados a não se zangarem um com o outro à frente das crianças! Por mais que isso não adiante quase nada. Na medida em que, por maiores que sejam os seus cuidados, as crianças nunca deixem de se sentir se eles estarão ligados um ao outro, amuados ou, até, birrentos.

Eduardo Sá, Crónica Porque sim não é resposta - Manual de instruções para uma criança feliz in Revista Pais&Filhos, Agosto 2015.