ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

terça-feira, 30 de abril de 2013

Tremor de terra

Eram 6h25 quando a terra termeu. Senti tudo abanar. Levei algum tempo a tentar perceber se seria um tremor de terra ou uma alucinação. Quando tive a confirmação (era demasiado longo para ser alucinação) toco em B. acordando-o dizendo: "Está a dar um tremor de terra!" ele responde: "Ah... ah..." A terra pára. E eu: "Desculpa, dorme... foi um tremor de terra! Dome!" No entretanto confirmo pela imagem do intercomunicador que a Alice nem pestanejou.
Tivemos o nosso primeiro tremor de terra a 3, na escala de 5,7 na escala de Richter. Consegui voltar a dormir por mais alguns minutos, altura do despertar da senhora D. Alice. Levo-a para a nossa cama e dormimos mais 1 hora.

Jessica Chastain - YSL Beauty by Max Vadukul

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dúvidas existenciais

Se Deus me deu um cabelo assim, por que razão não veio um rosto igual a acompanhar?

Carice van Houten

Uma boa semana

Termina um mês especial para mim (comemora-se o meu aniversário, aniversário de B. e mês em que a macaquinha foi feita), começa um novo mês e o verão fica cada vez mais próximo. Anseio pelo dia em que poderemos ir os 3, pela primeira vez, à praia.


domingo, 28 de abril de 2013

Do almoço

Depois de 1h30 de sesta fomos almoçar a casa do meu mano mais velho. Lá Alice mal nos ligou. Se em casa está sempre a pedir colo ou atenção, basta estar com os meus sobrinhos (com 10 e 5 anos) que ela deve acreditar que é uma menina crescida e independente.
Na verdade, estes momentos à mesa com gente crescida e sem a Alice agarrada às pernas a pedir colo ou outra coisa qualquer sabem-me tão bem. E entre as garfadas vou olhando pelo canto do olho para ela porque, se por um lado, anseio por momentos "livres" de bebés, por outro, já não consigo imaginar que ela não existe, não consigo sequer ter uma conversa sem que ela esteja como pano de fundo, mesmo que em silêncio.
De lá veio com dois sacos enormes cheios de bonecos e brinquedos. Vieram o Mickey e a Minie, vieram peluches e brinquedos cheios de botões e música, uma cozinha e uma cadeira de comer para as bonecas. Veio ainda um carrinho de bebés com um chorão incluido. A minha sobrinha diz que já é pré-adolescente e que muitos dos seus brinquedos já não fazem sentido para ela.
E eu fico feliz, feliz pelo que a Alice terá de novo para brincar e mais feliz ainda por ver que os meus sobrinhos são educados na partilha.
E nós, pais, que devemos ter comprado 2 ou 3 jogos e alguns livros para a nossa filha, temos uma sala invadida por brinquedos e bonecos que fizeram a alegria dos meus sobrinhos e afilhado e agora fazem a da Alice. E garanto-vos, não ficará por ela...



Descoberta recente

E estou (estamos) completamente fã...

Domingo madrugador

Quando somos acordados às 6h30 da manhã por uma macaquinha que quer brincar, chega-se à 1h da tarde e não apetece almoçar... apetece jantar e esticar no sofá a ver(adormecer) um filme.

Eva Green in Cracks
 
P.S. A macaquinha dorme desde o meio-dia e eu à espera que a bela adormecida acorde para irmos almoçar a casa do meu mano.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Belo dia


Scarlett Johansson - Elle UK by Rankin, February 2013

Hoje é sexta-feira...

True Blood




Alice experimenta o sabor do morango.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Para quando o segundo?

É a pergunta que mais ouço nos últimos tempos. Quando prontamente respondo: "Para o ano" as pessoas ficam quase mudas e com ar de espanto. Acho que estão sempre à espera de respostas do tipo: "Ah, vivemos numa época de crise.", "Ah... nem tão cedo.", "Ah, não quero mais." ou "Está muito bom assim." e logo daria uma grande conversa e muitos conselhos de procriação.
Ao responder: "Quero mais!" a conversa fica encurtada.

Quanto mais tempo passa, mesmo com noites complicadas, cansaço, dias de menos paciência, não me imagino mãe de um filho só.



25 de Abril

Não vou falar da revolução, nem tão pouco do discurso do nosso presidente no Parlamento. Prefiro falar de outras comemorações, de outras pessoas.

Hoje é o dia do meu amor.
Este amor, que ao contrário de mim, não gosta de bolos, aniversários, palmas e parabéns. Este amor é mais reservado, detesta ser o centro das  atenções.
Este amor é tão diferente de mim, é tão mais frontal, mais cru e verdadeiro. Não faz floreados, nem traz flores para casa.
Este amor não gosta de se calar, não gosta de guardar pensamentos ou palavras que tenham de ser ditas. Este amor não é lamechas nem romântico mas é um amor presente, verdadeiro e companheiro.
É um amor que já me deu banho quando mal me conseguia mexer. É um amor que já acordou tantas vezes a meio da noite para me dar medicação quando precisava. É um amor que cozinha iguarias fantásticas.
É um amor que se revelou melhor pai do que alguma vez esperei e ambicionei. É um amor que não me trata com paninhos quentes mas que me carrega em todas as alturas que o meu passo parece falhar.
Hoje é o dia do meu amor. Dia de lhe dizer que vamos estar sempre presentes. Dia de lhe dizer que num futuro terá de ter bolo porque assim a(s) filha(s) o vão desejar para poderem ser elas a apagar as velas. Dia de lhe desejar uma vida longa a nosso lado. Dia de lhe dar os parabéns, mesmo que não haja velas, palmas e pulos.
Hoje é dia do meu amor! Parabéns a ele...


quarta-feira, 24 de abril de 2013

É mais fácil dizer: "Pilinha"

A Alice anda a aprender palavras novas. Há muito que aprendeu os nomes de tudo o que faz parte do rosto: olhos, boca, nariz.
Já há algum tempo, no banho, vamos aprendendo, braço, mão, barriga, umbigo, as pernas, os pés and so on...
Tenho um problema, temos saltado do umbigo para as pernas. A zona logo abaixo do umbigo ainda não tem nome. Custa-me dizer-lhe já vagina mas também não quero dizer: Rosa, Pomba, Piriquita, Papixa e tantos outros nomes que fui ouvindo enquanto era criança.
Se fosse um menino era tão fácil dizer Pilinha. E uma menina? O que dizem vocês? Será mais correto o nome científico: vagina, vulva ou damos-lhe um nome carinhoso e mais infantil?
Enquanto não encontrar uma solução a modos que aquela zona é como se não existisse. Temos um umbigo e logo abaixo as pernas, certo?!


P.S. Lembrei-me de outro nome que me disseram: chichona ou xixona, não sei...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Clínica de S. Gonçalo

Podia contar-vos numa frase muito curta: "Fiquei fã!" mas eu não sou rapariga de frases curtas. Gosto dos pormenores, dos períodos longos, de muita pontuação e não deixar espaço de manobra para dúvidas.
Assim sendo, cá vai:
Clínica com vista fantástica (pena o nevoeiro mas como sou da terra sei bem tudo aquilo que ele escondia);
Pessoal simpático e educado (não, não é tão comum como seria de esperar);
Uns 10 a 15 minutos de atraso (dentro dos limites do aceitável);
Sala de espera com 6 LCDs (é só escolher o programa que se quer);
Kids zone com equipamento para os entreter (a minha aguentaria uns 5 a 10 minutos sem chamar por Mãeeeeee)
A médica de uma simpatia, atenção, cuidado extraordinários (transpareceu que tinha o dia todo para me atender).

Fiz radiografia, tirei dúvidas, fui vista e analisada, fiz destartarização e fui encaminhada para marcar consulta para uma especialista em Periondotologia (estética e doenças das gengivas), na mesma clínica.
Será feita uma análise às minhas gengivas e medidos os dentes pois tenho raízes curtas. Depois o relatório será enviado para o meu cirurgião em Lisboa que foi professor da médica que me consultou e para quem eles enviam os casos complicados de cirurgia (coincidência :).

Pagamento: 0€ (o seguro de 7,5€ por mês a ser rentabilizado) - SANOS SORRISO.
E ainda dão milhas para o cartão SATA 1€ - 4 milhas.

Recomendo vivamente tanto clínica como o seguro. Uma recomendação totalmente livre de patrocínios e apenas baseado numa curta mas já muito satisfatória experiência.

Ah, e mais giros e sorridentes que a equipa do Dr. White da SIC.

É hoje

Experimento um novo dentista, usufruindo do seguro SANOS SORRISO.
Relatório mais tarde...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

É um desconsolo total

Tenho uma princesa em casa de farta cabeleira que não me deixa colocar um ganchinho por mais pequeno que seja.
Ela é mais pulseiras e colares da mãe, nada de adereços na cabeça...

Campeonato da noite

Neste campeonato eu sou o Sporting e a minha filha uma outra qualquer equipa da Liga.
Entro em jogo sabendo que vou perder, sem ter-me empenhado nos treinos, sentindo que todos sabem que irei perder e, mais importante ainda, que a equipa adversária sabe que estou fraca, fragilizada e que sofrerei golos toda a noite.
Espero que não falte muito para o final do campeonato que isto tem sido goleadas todas as noites.

Karen Elson: La vie En Rose - Bazaar UK by Alexi Lubomirski, May 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Ni

A Alice ainda só tem 15 meses mas já sofre do sindrome de todas as mulheres: ter amigas (e não passar muito tempo sem elas).
Esta semana começou a perguntar-me todos os dias pela Ni.
Ontem disse-lhe: "Vamos passear, amor!" E ela exclamou logo: Ni! (e repete-o várias vezes)

Juntas desde 1 mês de idade.
Fotografia tirada pela Andreia.

Alice - 1; Mãe - 0

Ainda nem comecei a aplicar o método do médico que coloca os meninos todos a dormir sozinhos mas já iniciei o trabalho relativamente à autonomia alimentar da minha macaquinha durante a noite.
Assim sendo, apesar de estar sempre pronto, estou a eliminar o biberão da madrugada. No que diz respeito ao adormecer no berço sozinha como uma menina crescida, a modos que ando ainda na fase embrionária de mentalização do processo.
Esta noite a senhora acorda às 2h da manhã. Levanta-se no berço e atira a chucha ao chão e depois começa o teatro: "Mãeeeeee.... chuche! chuche!" Parece que sim, parece que durante a noite ela acha que sou mãe solteira ou então como o pai a adormece durante o dia é mais que justo que as noites sejam apenas minhas.
Vou ao quarto, embalo-a, sento-me no cadeirão com ela mas a princesa gosta é de embalo comigo em pé, fico com dores nas costas, deito-a no berço e ela repete o teatro. Estivemos nisso das 2h às 3h e pouco. Dei-me por vencida e deitei-a na nossa cama. Ela não o pediu, nunca o pediu mas foi o meu cansaço e falta de paciência para andar em jogos às tantas da manhã que me fez levar uma torresma gostosa para o meio de nós. Sabe bem aquele doce tão perto de nós mas eu não durmo nada bem. Estou sempre com um olho aberto e outro fechado e se, em algum momento, fecho os dois levo logo com um pé nas trombas para aprender a ficar em alerta.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Oh... meu Deus... que tentação!

Quem é que não fica com vontade de ir a correr procriar?!


De uma corajosa mãe : http://www.kellehampton.com/
Vale a pena conhecer o seu blog e a sua linda família

Da segunda comemoração


 Mais bem regada.
 
Novo bolo, as mesmas velas que serão usadas no meu 93º aniversário.
 
O penteado de quem não teve tempo de se arranjar... entre arrumar a casa, preparar almoço e ter uma macaquinha sempre aos pulos, não houve tempo para uma produção à altura. E éramos 2. Fosse só eu e a foto era de mim com o penteado típico do acordar em sobressalto e o pijama desencontrado com uma t-shirt de um partido político qualquer.
 

Parece que sim...

... que os dias de sol chegaram para nos tirar deste marasmo invernal.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O meu aniversário na objetiva de uma amiga

 

Como já vos contei, vou apenas relembrar...

... que tenho um tesouro em casa.


Só para quem tem filhos

O melhor do dia é sair do trabalho e ter à porta namorado e filha à nossa espera.
Fui... não quero deixar à espera os meus amores.

Para mim e para os outros


terça-feira, 16 de abril de 2013

As riscas estão na moda

 
 
 
 

Passos de formiga

É muito importante para mim esta partilha de experiências que se gera neste meu pequeno espaço. Adoro ouvir quem passa ou passou pelo mesmo. Gosto das opiniões que vão ao encontro daquilo que acredito e das que vão no sentido inverso e que me fazem pensar e ponderar as minhas.
Por isso, e tudo o resto, o meu obrigada a quem tem a paciência para as partilhar e, principalmente, a paciência de me "ouvir".

Mais uma partilha: a noite passada.

Depois de um passeio pela cidade (isto de viver mesmo no centro é algo impagável) com amigos, voltámos a casa para banho e cama (o jantar foi cedo porque depois da sesta - 17h30 - pediu sopa e peixe). Dei-lhe fruta ralada porque já tinha jantado e preparei o leite. Tomou banho, brincámos um pouco e fomos para o quarto. Não quis o leite. Deitei-a no berço e afastei-me um pouco. Ela virou, revirou mas nunca reclamou... e lá ficou. Não foi preciso embalo, não foi preciso colo, nem sequer o leite.
Vitória das vitórias, pensei eu. Afinal era eu que queria o colo e não ela.
O grito da vitória durou pouco. Pelas 23h acordou a chorar. Pai foi ao socorro. Embalo e leite porque não o tinha bebido. Depois foi pelas 3h da manhã. Fui eu com colo e embalo por um minuto ou dois. Dormiu até perto das 7h da manhã.
Menos mal, vamos chegar lá.

No entanto, como diz uma querida amiga com quem gosto muito de falar, são tempos que não voltam e era bom que todas as crianças tivessem um colo de mãe para as embalar à noite. A minha, num abrir e fechar de olhos, nem beijos meus vai querer...

Ontem em passeio com a sua amiga Nina a quem ela chama de "NI".

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Da consulta dos 15 meses

Livro aconselhado pela pediatra.
 
 
A Alice está excelente mas não tem autonomia alimentar à noite (bebe leite durante a noite), nem tem autonomia a adormecer (precisa da nossa presença, do biberão, do embalo ou da mãozinha para dormir).
A modos que em casa não estamos bem em concordância em treiná-la a adormecer sozinha e eu ando num dilema interior se encaro esta batalha sozinha. Não me sinto segura nem totalmente preparada. Já fiz uma pequena coisa: o aquecedor de biberões já saiu do quarto (está na casa-de-banho logo ao lado mas isso não interessa no contexto). Continua a beber o seu leitinho antes da cama mas há duas noites que não tem o seu leitinho a meio da noite quando acorda (às vezes 2h, ou às 4h ou 5h).
Esta noite acordou às 4h da manhã, levantou-se logo do berço, quis colo ao ver-me e começou a apontar à volta. Acho que estava a pedir o leite. Tentei mudar de assunto, embalá-la, ela insistia, apontando para vários sítios. Apesar de estar a tentar prepará-la para deixar o leite a meio da noite não quero ser radical. Pensava: "Se chorar vou-lhe dar.". Ela insistia e eu disse-lhe: "Pronto, filha, a mãe vai preparar o leitinho!" (a minha resistência aguenta umas 3 investidas dela, no máximo). Deitei-a no berço e dei-lhe umas palmadinhas no rabo. Fiquei a ver se ela ficava ou se rodava a cabeça e gritava: "Mas andas a gozar comigo ou quê?!". Ela ficou... e ficou... fui de mansinho para o quarto e fingi-me de morta. Dormiu até perto das 8h da manhã.
Hoje é outro dia...
 
Há casos de sucesso a partilhar? Palavras de incentivo? Coisas como: "Ah, vais conseguir na boa e ela nem vai chegar a chorar se saires do quarto com ela acordada!"
 
Eu confessei à pediatra que sou uma mãe fraquinha, que não consigo ouvi-la chorar no berço e virar as costas, não consigo... as que conseguem não são piores mães, talvez sejam melhores mães, têm uma estrutura que eu não consigo ter (ainda, talvez). Se lá em casa a mãe é fraquinha, o pai é fraquinho também. Também ele não consegue, também ele a embala para a fazer dormir. São dois fraquinhos em casa e uma forte, a Alice. Pois... mas somos nós os pilares, as autoridades e se em tudo o resto, horários, rotinas, alimentação achamos que somos mais resistentes e consistentes, no adormecer temos uma técnica que poderíamos chamar de "à vontade do freguês". Ela escolhe e nós satisfazemos.
 

Fim-de-semana

Melhor que comemorar um aniversário, só mesmo recomemorar o mesmo aniversário.
Se na quarta foi com algumas amigas, no domingo com pais e irmãos. Que venham mais, muitos mais anos...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Do nada

Vejo-me sentada no sofá da minha sala e sinto como se sempre tivessemos vivido os 3 naquela casa. Não costumo demorar muito a adaptar-me a novos espaços, novas realidades ou novas pessoas. Na verdade, é algo que me agrada, que me faz sentir mais viva e presente.

E a vida tem tanta tristeza em si

Do blog http://quadripolaridades2.blogspot.pt/:

 
Imaginem que a rapariga da fotografia sou eu. Podia ser. Não tenho sardas e não sou tão nova mas, tal como ela, sou mãe. Imaginem que estava sozinha, que mámen tinha morrido, que era viúva como a Vanessa, a rapariga do retrato.
E imaginem que este rapazinho era uma menina, que o Rodrigo era a Ana. A Ana que vocês souberam que viria num dia de Inverno, música de Sérgio Godinho, num pedido que espalhassem a notícia da alegria que mal me cabia no coração.
Imaginem que era diagnosticado à Ana um cancro com pouco mais de dois anos de vida. A mesma Ana, cujas histórias de gravidez vocês acompanharam a par e passo, para quem enviaram pensamentos positivos a cada sobressalto, por quem, genuinamente, ficaram felizes quando chegou a este Mundo, tornando-se sobrinha quadripolar de todos vós.
Imaginem que a Ana estava a morrer. E que eu deixava de escrever, deixava de ser alegre, de ter bom humor e passava a viver um pesadelo. Que tentava com todas as minhas forças salvar a minha filha, aquela cujos olhos azuis já vos descrevi, os que me enchem a alma e os dias de um amor que transborda do peito. Imaginem, mais uma vez, eu sozinha, sem mámen, exausta, com a única responsabilidade de lutar para que a Ana sobrevivesse. Sem garantias mas com o dever de qualquer mãe: de a proteger, se fosse preciso, com a minha própria vida.
Imaginem que no final de tratamentos violentíssimos o corpo da Ana não reagia e que se constatava que tinha 90% das células infectadas. Imaginem que a Ana estava a morrer e eu precisava de vocês, de ti e de ti, da tua família, dos teus amigos, de todos.
Que eu precisava de ideias para ir procurar ajuda, de moradas de hospitais, médicos, de contactos, de ajuda monetária, de convencer toda a gente que estivesse ao meu alcance a doar medula, numa esperança, ínfima que fosse, de enganar o tempo e travar a puta da doença.
Imaginem que eu tirava este retrato: da minha filha cansada, doente, desanimada comigo a segurar-lhe o rostinho, pequenino, desesperada, sem ânimo, energia ou força mas com a única ideia de salvar a minha filha.
Imaginem que eu não estava a escrever este texto com lágrimas nos olhos, com as mãos a fazerem figas e a bater na madeira, em jeito de superstição e imaginem que tudo isto era real para mim e para a Ana.
Imaginem que podiam fazer algo por nós. Faziam-no?
Vamos fazer pelo Rodrigo? Antes que o tempo acabe?
 
 
Contribuam monetariamente para se juntar dinheiro para se poder, se for preciso, partir com o Rodrigo para o fim do Mundo, que seja, para o curar.
 
Titular: Cátia Vanessa Zeferino Patusco
NIB: 5200 5201 0010 3209 0016.4
IBAN PT50. 5200 5201 0010 3209 00164
SWIFT CDOTPTP1XXX
 
E inscrevam-se como possíveis dadores de medula. Por mim. Pela Ana. pela Bia. E pelo Rodrigo. )
 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Sweet Zara

saia - 29,95€

saia - 29,95€

Blusa - 25,95€

calças 29,95€




Ontem foi assim...

Bolo feito pelo sr. meu amor (também deixou o jantar pronto antes de sair para o trabalho). Sem ele as minhas amigas não teriam saboreado um jantar tão delicioso. A ele tudo se deve... entrada, prato principal e bolo de aniversário.
 
Impossível voltar aos jantares onde a única coisa que andava pelo chão era uma rolha perdida de uma qualquer garrafa de champagne (ou espumante).
 
Com pessoas do meu coração.
Faltaram as que se encontram longe de mim (fisicamente).
 
 
A minha melhor prenda, deu-me um beijo logo de manhã mas não conseguiu dizer-me o que o pai lhe andou a ensinar: "Parabéns!". Mas diz tão bem: Mãeeeeee.
 

Ressaca de aniversário

Depois de uma mini euforia de fazer anos, sinto-me deprimida... como se precisasse de dormir dias a fio para acordar rejuvenescida.

A todos que cá vieram desejar-me as maiores felicidades, um muito obrigada sincero. Adorei ler e receber um a um.

Kate Winslet - Bazaar UK by Alexi Lubomirski, April 2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

Em véspera de fazer 39 anos

Já há muito que deixei de fazer resolusões na passagem do ano novo. Sou mais de enfiar as 12 passas na boca de mão cheia e ainda colocar outro punhado de passas não vá alguma coisa correr mal e nem chegar a pedir nada.
Sou mais rapariga de resolusões mensais :) de pensar, "a partir deste mês vou passar a anotar todas as minhas despesas" ou "a partir de segunda-feira vou deixar os doces" ou "tenho que começar a fazer exercício."
Fazer anos é algo que me deixa sempre muito feliz, os aniversários dos outros mas principalmente o meu. Começo a falar nisso mal entramos a 1 de Janeiro.
Este ano com tantas mudanças (trabalho e casa) o meu aniversário tem ficado mais esquecido. Apesar de aparecer como pano de fundo dos meus pensamentos, não tenho verbalizado muito...
Isto tudo para dizer que, em véspera de fazer 39 anos (idade para começar a ter algum juízo e cuidado) quero partilhar as minhas resolusões publicamente para que possam ser cobradas caso tente fugir:

1º Passar creme no corpo mais vezes (ultimamente tem sido 0 vezes, uma vergonha);
2º Passar a usar creme de rosto todos os dias (ultimamente é apenas protetor solar e BBcream);
3º Cortar nos doces (ultimamente tem sido todo o santo dia. Deixar esse pecado para os domingos em família onde o meu pai faz sempre um bolinho caseiro);
4º Passar a correr duas vezes por semana antes de ir trabalhar (altura em que não atrapalho a rotina familiar e a gestão do tempo a cuidar da Alice. Pai e filha a dormirem e eu a queimar calorias no nosso "calçadão" de PDL);
5º Passar a ler alguma coisa que não seja apenas o jornal diário ao pequeno almoço, blogues preferidos e as legendas das minhas séries noite dentro;
6º Fazer uma colcha em lã para a minha pequenita (se a vontade for muita faço para uma cama de solteiro ou casal, se for pouca será para o berço) e,
7º Ter um barrigão (que não esteja associado a doces e outros fatores calóricos) antes de fazer os 40.

A beirar os 40 (ansiosa por os comemorar também) quero mudar alguns comportamentos, melhorar os meus resultados profissionais e pessoais e continuar a usufruir da família maravilhosa que me calhou na rifa.
"Oh, meu Deus, como é bom por aqui viver..."

Bjork - Interview by Inez & Vinoodh, June 2009

segunda-feira, 8 de abril de 2013

domingo, 7 de abril de 2013

A religiosidade cá em casa

Decidimos não batizar a Alice ela ainda nem tinha nascido. Vivemos ambos em "pecado" (não somos casados) e apenas vamos à igreja em casamentos, funerais e batizados de outras pessoas.
Não obstante, Deus está presente em nossas vidas todo o santo dia. E isto se repete várias vezes ao dia:

Mãe: "Oh, meu Deus!"
Pai: "Ai, Jesus!"
Filha: "Ai, xexus!"


Está quase...


Primeira oferta de aniversário. Menos uma compra nossa para a casa.

Quarto da Alice

Na outra casa ela chegou já tínhamos o nosso quarto e ela ficou com o que era o quarto de hóspedes e escritório.
Na nova casa já ela existia e tudo foi pensado de outra forma. Quando vimos a casa fomos ambos de opinião que a Alice ficaria com o maior quarto. Não por ela ser a princesa cá do castelo mas porque nós usamos o quarto para dormir e dormir e ela terá um quarto para dormir, brincar e sonhar.
Nós temos uma cama e uma mesa de cabeceira. Ela tem um berço, um trocador, cómoda, poltrona, mesa e cadeiras.
Não havia melhor decisão a tomar. Nós ficámos com um quarto mais pequeno, acolhedor, com janela no teto onde podemos ver as estrelas. Ela tem um quarto grande, espaçoso, com grandes janelões onde entra todo o sol possível.