Todos temos uma percepção de nós mesmos, um conhecimento do nosso ser que nem sempre é o que os outros vêem em ti. Pode ser que não te conheças bem ou então a mensagem que passas não é recebida de forma limpa e isenta do que o outro é.
Profissionalmente sou exigente comigo e com os outros, não fecho os olhos aos erros, procuro pessoas que saibam mais do que eu para que eu possa crescer e tento dar o meu melhor. Reconheço que, por vezes, passo a imagem que sei muito, que erro pouco, que sou dona de quase todas as verdades. Talvez até seja assim em quase todas as vertentes da minha vida e seja essa mesma uma característica minha.
De tempos a tempos sou confrontada com estas características, sou acusada de ter a "mania", de nunca cometer erros e de me fazer mais do que os outros. Sempre que isso acontece, mesmo que sinta que não é verdadeiro, que não me descreve, tenho que reconhecer que é uma mensagem que passo, pelo menos, a algumas pessoas. Tenho que reconhecer que posso mesmo ser assim ou então tenho que mudar de "mensagem", mudar comportamentos ou atitudes.
Eu não gosto de magoar o outro, sempre fui assim... lido melhor com a minha dor do que com a dor que possa causar noutro. E hoje bati na mesa, literalmente bati na mesa e gritei e não me orgulho nada da minha atitude, uma atitude que me faz perder a razão e que só faz confirmar a ideia do que o outro tem da minha mania de me achar perfeita profissionalmente.
Perdi a calma e com a calma perdi a razão, toda a razão que ainda julgo ter nas coisas que eram ditas e discutidas.
Hoje, só confirmei aquilo que o outro pensa de mim: uma pessoa que nunca erra, que faz tudo perfeito e que não reconhece o trabalho e o esforço do outro, apenas vê os erros!
Hoje sinto-me triste comigo...
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Sou uma pessoa muito valiosa
Sabes que és uma pessoa muito valiosa quando te relembras dos milhares de euros que já investiste na tua boca. E não foi para ter uma boca mais bonita do que as outras bocas, foi apenas para ter a boca (dentes e maxilares) normais. E o investimento continua... dói um pouco na hora de pagar. E pelo valor eu podia estar um estouro mas foi apenas para ficar normal.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Uma história inimaginável
Ao ver um programa "Separated at birth" (casos de crianças dadas à adoção em bebé e a procura pela sua família biológica) houve uma história que me marcou.
Imaginemos este caso:
Uma mãe vai para o hospital ter o seu filho. No dia que nasce teve icterícia e vai para uma sala para apanhar a luz de lâmpada. Quando voltou a mãe achou que o cabelo estava maior. A enfermeira disse que devia ser dos raios. Foi para casa. À medida que crescia notava traços muito distintos dos seus e do marido, cabelo encaracolado, nariz mais achatado, mas não ligou muito. Começa a correr o boato que a filha não era do marido e que ela tinha sido infiel. A relação termina mas a dada altura o ex-marido pede teste de ADN. Resultado: não era o pai, nem ela a mãe. Com o hospital apercebem-se que os bebés foram trocados. Já tem a filha 10 anos. As duas famílias encontram-se e ela reconhece logo os seus traços na verdadeira filha. Abraço longo e uma dor no coração que nem imagino.
O que fazer? As duas famílias decidem que o melhor para as crianças é manter como tinham estado até então e sem contatos futuros. E assim vivem?"
O que fariam?
Parece história de filme mas não existem filmes que superem a realidade...
Imaginemos este caso:
Uma mãe vai para o hospital ter o seu filho. No dia que nasce teve icterícia e vai para uma sala para apanhar a luz de lâmpada. Quando voltou a mãe achou que o cabelo estava maior. A enfermeira disse que devia ser dos raios. Foi para casa. À medida que crescia notava traços muito distintos dos seus e do marido, cabelo encaracolado, nariz mais achatado, mas não ligou muito. Começa a correr o boato que a filha não era do marido e que ela tinha sido infiel. A relação termina mas a dada altura o ex-marido pede teste de ADN. Resultado: não era o pai, nem ela a mãe. Com o hospital apercebem-se que os bebés foram trocados. Já tem a filha 10 anos. As duas famílias encontram-se e ela reconhece logo os seus traços na verdadeira filha. Abraço longo e uma dor no coração que nem imagino.
O que fazer? As duas famílias decidem que o melhor para as crianças é manter como tinham estado até então e sem contatos futuros. E assim vivem?"
O que fariam?
Parece história de filme mas não existem filmes que superem a realidade...
A mãe e a sua "filha" que não é filha biológica.
A outra família recusou-se a participar no programa.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Uma tristeza...
Um telemóvel até pode deixar de fazer chamadas mas deixar de tirar fotografias é uma tristeza! Sinto-me diariamente desarmada e a perder o registo de momentos que a minha memória irá apagar a curto prazo (tenho uma memória de caracol).
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
To my big friend V.
A pensar em ti ;) estou disponível para quando precisares.
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Camisa - 25,95€
Blusa - 25,95€
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Calças - 25,95€
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Tudo na minha loja preferida - ZARA
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
A água do baptismo
Alice: "Mãe, porque é que os bebés quando são baptizados levam com água na cabeça? Aquilo faz alguma coisa ao cérebro?"
Eu: "Não... é um símbolo do baptismo."
Alice: "Ah, já sei! Deve ser para dar juízo aos bebés! É por isso que o António não tem juízo!"
Eu: "Não... é um símbolo do baptismo."
Alice: "Ah, já sei! Deve ser para dar juízo aos bebés! É por isso que o António não tem juízo!"
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