quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
Ofertas de natal
Podiam pedir algo, uma coisa que quisessem muito. Logo veriamos se seria possível.
Ela queria muito uma lol cápsula. Estive até à véspera de natal sem saber se a comprava. É um disparate o valor. Como desejava muito e só receberia uma oferta nossa foi comprada na véspera.
Ele queria uma mota para andar. O valor coloco-me logo no campo dos impossiveii. Teve um gorro com auscultadores incorporados comprado a 24 de manhã. A imaginação para compras andou a zero.
Comprei calçado e roupa que não ligam nenhuma nessa altura.
Ausência
São mais os dias que passo sem cá vir do que os dias que venho. Volta e meia penso em desistir, volta e meia penso que já não tenho nada de interessante para partilhar, volta e meia penso que já nem consigo escrever algo interessante ou engraçado.
Andamos assim em banho maria...
Andamos assim em banho maria...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Atividades extracurriculares
Exige disponibilidade dos pais em termos financeiros e de tempo. Cá em casa a Alice tem duas: ballet e natacna, o António apenas natação. Em ponderação estão aulas de bateria. Sao 40€ mensais por 30 minutos de aula por semana. Talvez no próximo ano letivo quando tiver quase 5 anos. E bateria porque fica vidrado em tudo que envolve percurssão.
Fizeram uma aula aberta aos pais.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
sábado, 8 de dezembro de 2018
1º ciclo
Sou só eu que acho o ensino tão exigente com crianças tão pequenas (falo no 1º ciclo) e que tal exigência não se traduz em mais e melhor conhecimento das crianças? Nem se traduz em melhores resultados...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Já temos a nossa árvore de natal
Eu adoro ficar sentada no sofá a ver as luzes. Já me avisaram em casa que as luzes a piscar podem dar ataques epilépticos. Ainda não registei nenhum. Volta e meia desvio o olhar para a tv (talvez maior causador de ataques).
Feita no dia 2 de dezembro
Eu e o pai começámos.
Pai e Alice terminaram.
A árvore tem quase 10 anos. Foi oferta de uma prima de coração. Os enfeitos são os mesmos dessa altura e, todos os anos, vou comprando mais alguns (sempre na época dos saldos) para ir juntando. Às vezes só no ano seguinte são lá colocados porque é, geralmente, a seguir ao natal que aparecem as melhores promoções de artigos natalícios.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Tens razão, filha!
No carro:
"Então filha, como correu a ficha de estudo do meio?"
"Não sei..."
"O que perguntou a professora?"
"Não me lembro, mãe. Foi antes do almoço..."
"Ok... Mas achaste difícil ou respondeste tudo?"
"Oh, mãe! Não era para responder, era para fazer. Se eu respondesse a professora ia ficar chateada comigo porque os outros meninos iam fazer igual."
"Tens razão..."
"Então filha, como correu a ficha de estudo do meio?"
"Não sei..."
"O que perguntou a professora?"
"Não me lembro, mãe. Foi antes do almoço..."
"Ok... Mas achaste difícil ou respondeste tudo?"
"Oh, mãe! Não era para responder, era para fazer. Se eu respondesse a professora ia ficar chateada comigo porque os outros meninos iam fazer igual."
"Tens razão..."
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Desapego
O outro dia estive na casa de uma amiga, que como eu, adora roupas. Conhecemo-nos de longa data e já vivemos juntas no tempo em que eu era professora. Este conhecimento ajuda no desafio megalómano que tivemos num sábado. Ela pediu-me ajuda para destralhar e desapegar-se de roupa que tinha nos seus roupeiros. Sozinha sentia-se incapaz de o fazer com o resultado que desejava. Não é a primeira vez que fazemos isto juntas.
Assim, após a sesta do António, peguei na minha tropa e fomos para a nossa missão. Os meus filhos a brincar com os dela, nós a sermos constantemente interrompidas pelos conflitos bélicos ou pelos constantes pedidos de mantimentos, contudo, conseguimos levar a nossa missão a bom porto. Algumas horas, talvez umas 4 horas, foram suficientes para desapegar cerca de 100 peças (saias, casacos, calças e calçado).
Poderíamos ter ido mais longe... a minha amiga era a própria a afirmar: "eu sei que não vou usar mais isto mas ainda não me consigo desfazer",ou porque tinha boas memórias, ou porque tinha sido muito caro, mas, no fundo, porque era demasiado esforço emocional num só dia.
Foram peças com as quais já não se identificava, cores ou padrões que não gostava, ofertas que recebeu e nunca chegou a gostar, modelos que achou ultrapassado, saias curtas com as quais sente já não se adequar a si, roupas muito usadas, etc. Não é fácil fazermos sozinhos.
Ela tem alguma facilidade em ir atualizando o seu guarda-roupa, tem peças lindas, logo não fazia sentido manter algumas peças inferiores ou que não a favoreciam. Manter essas peças pode levar a dois caminhos: acumulação sem nunca as dar uso, ou dar-lhes um uso esporádico e ter um dia em que não vamos tão bem porque estamos a usar algo que já não tem a ver connosco ou não está na linha da qualidade que costumamos ter e que só usamos porque não usamos há muito e queremos sentir que tudo o que temos é nos necessário.
Não sou nenhuma especialista, não tenho formação ou nenhum jeito natural diferente das outras mulheres. Simplesmente, é algo que gosto de fazer, gosto de aconselhar e gosto do sentimento da partilha que se gera. Fazer circular a roupa que não damos uso, ver outro alguém adorar o que já nem conseguimos gostar, renovar, desapegar e viver um pouco mais leve.
Faço isto várias vezes no meu guarda-roupa. Não nesta dimensão porque vou desapegando mensalmente e sempre que adquiro alguma peça nova.
Estou muito, muito longe de um armário cápsula, não se encaixa na minha personalidade mas gosto da filosofia e lá vou aplicando e ajustando à minha forma de ser.
Assim, após a sesta do António, peguei na minha tropa e fomos para a nossa missão. Os meus filhos a brincar com os dela, nós a sermos constantemente interrompidas pelos conflitos bélicos ou pelos constantes pedidos de mantimentos, contudo, conseguimos levar a nossa missão a bom porto. Algumas horas, talvez umas 4 horas, foram suficientes para desapegar cerca de 100 peças (saias, casacos, calças e calçado).
Poderíamos ter ido mais longe... a minha amiga era a própria a afirmar: "eu sei que não vou usar mais isto mas ainda não me consigo desfazer",ou porque tinha boas memórias, ou porque tinha sido muito caro, mas, no fundo, porque era demasiado esforço emocional num só dia.
Foram peças com as quais já não se identificava, cores ou padrões que não gostava, ofertas que recebeu e nunca chegou a gostar, modelos que achou ultrapassado, saias curtas com as quais sente já não se adequar a si, roupas muito usadas, etc. Não é fácil fazermos sozinhos.
Ela tem alguma facilidade em ir atualizando o seu guarda-roupa, tem peças lindas, logo não fazia sentido manter algumas peças inferiores ou que não a favoreciam. Manter essas peças pode levar a dois caminhos: acumulação sem nunca as dar uso, ou dar-lhes um uso esporádico e ter um dia em que não vamos tão bem porque estamos a usar algo que já não tem a ver connosco ou não está na linha da qualidade que costumamos ter e que só usamos porque não usamos há muito e queremos sentir que tudo o que temos é nos necessário.
Não sou nenhuma especialista, não tenho formação ou nenhum jeito natural diferente das outras mulheres. Simplesmente, é algo que gosto de fazer, gosto de aconselhar e gosto do sentimento da partilha que se gera. Fazer circular a roupa que não damos uso, ver outro alguém adorar o que já nem conseguimos gostar, renovar, desapegar e viver um pouco mais leve.
Faço isto várias vezes no meu guarda-roupa. Não nesta dimensão porque vou desapegando mensalmente e sempre que adquiro alguma peça nova.
Estou muito, muito longe de um armário cápsula, não se encaixa na minha personalidade mas gosto da filosofia e lá vou aplicando e ajustando à minha forma de ser.
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
As jeitosas
No carro, onde temos as nossas conversas mais sérias:
"Sabes mãe, as minhas amigas só querem ser amigas das jeitosas!"
"Como assim jeitosas?!"
"Sim, as jeitosas... As chiques... Que vestem bem. Falam das roupas e dizem que uma menina tinha roupa feia... Mas eu disse-lhes logo que eu não era assim. Disse-lhes que não era a roupa que era importante, que o importante era ter um coração bondoso. A menina podia ter uma roupa feia mas ter um coração bondoso. Isso é que é o mais importante e que eu ia ser amiga dela!"
"Sabes mãe, as minhas amigas só querem ser amigas das jeitosas!"
"Como assim jeitosas?!"
"Sim, as jeitosas... As chiques... Que vestem bem. Falam das roupas e dizem que uma menina tinha roupa feia... Mas eu disse-lhes logo que eu não era assim. Disse-lhes que não era a roupa que era importante, que o importante era ter um coração bondoso. A menina podia ter uma roupa feia mas ter um coração bondoso. Isso é que é o mais importante e que eu ia ser amiga dela!"
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Fada dos dentes, pai natal e afins
"Mãe, na escola a Júlia disse-me que a fada dos dentes não existe!"
"E tu, filha? Que disseste?"
"Respondi, se calhar vais dizer que o pai Natal também não existe!"
"E ela?"
Faz um gesto com as duas mãos no ar dizendo: "Fez isto!"
"O que quer isso dizer?" Perguntei
"Acho que quer dizer que sou maluca!"
"E tu, filha? Que disseste?"
"Respondi, se calhar vais dizer que o pai Natal também não existe!"
"E ela?"
Faz um gesto com as duas mãos no ar dizendo: "Fez isto!"
"O que quer isso dizer?" Perguntei
"Acho que quer dizer que sou maluca!"
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Alice, a terapeuta
No carro António fazia uma birra descomunal com choro irritante porque queria ter saído de casa do primo com um brinquedo.
Alice numa voz doce e suave diz: "António, pará de chorar! Acalma-te e pensa num unicórnio..."
Ainda no carro enquanto a Alice discursava para que António parasse de chorar eu disse:
"António ouve a tua mana que é mais velha e responsável"
Alice: "Era, mãe!"
Eu: "Era?!? Como assim?"
Alice: "Sim, mãe! Era responsável! Agora estou no primeiro ano. Agora já não sou responsável, sou especial!"
(Na pré a educadora disse-lhe várias vezes a ela e à turma que ela era muito responsável. O outro dia confidenciou-me que a professora que tem agora lhe disse que ela era especial. Não sabia porque lhe tinha dito isso mas que tinha dito assim: és especial!
Tenho pena que não possa acumular virtudes. Pelos vistos se formos especiais deixamos de ser responsáveis)
Alice numa voz doce e suave diz: "António, pará de chorar! Acalma-te e pensa num unicórnio..."
Ainda no carro enquanto a Alice discursava para que António parasse de chorar eu disse:
"António ouve a tua mana que é mais velha e responsável"
Alice: "Era, mãe!"
Eu: "Era?!? Como assim?"
Alice: "Sim, mãe! Era responsável! Agora estou no primeiro ano. Agora já não sou responsável, sou especial!"
(Na pré a educadora disse-lhe várias vezes a ela e à turma que ela era muito responsável. O outro dia confidenciou-me que a professora que tem agora lhe disse que ela era especial. Não sabia porque lhe tinha dito isso mas que tinha dito assim: és especial!
Tenho pena que não possa acumular virtudes. Pelos vistos se formos especiais deixamos de ser responsáveis)
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Alice, a magnata
"Mãe, hoje disse uma coisa que não é muito correta mas fiz a kiara, a Júlia, a Ana e a Rita tão felizes! Disse-lhes que quando tivesse muito dinheiro ia comprar uma LOL a cada uma!"
A conversa continuou:
Sim, filha... mas elas sabem que isso não é para agora?!
Sim, mãe! Elas querem na segunda-feira!
Foto abaixo para os solteiros ou pais/mães de meninos.
A conversa continuou:
Sim, filha... mas elas sabem que isso não é para agora?!
Sim, mãe! Elas querem na segunda-feira!
Foto abaixo para os solteiros ou pais/mães de meninos.
Bonecas minúsculas e caríssimas
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Come e cala
Alice pede uma segunda gelatina que não come até ao fim.
Eu: Tens mais olhos que barriga!
Alice: Eu tenho uma barriga e dois olhos. É claro que tenho mais olhos que barriga!
Ouvi e ainda comi o resto da gelatina.
Eu: Tens mais olhos que barriga!
Alice: Eu tenho uma barriga e dois olhos. É claro que tenho mais olhos que barriga!
Ouvi e ainda comi o resto da gelatina.
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Halloween
Não sou uma mãe de altas produções, não consigo gastar dinheiro em muitas bugigangas, não sei caracterizar à semiprofissional. Sou uma mãe distraída, do toca a andar, do "toma lá uma bandolete e és a mais linda, ops! desculpa! a mais assustadora". Não sou perfeita, sou maravilhosamente (im)perfeita.
De coração partido
Como se ensina uma criança de 6 anos que todos são diferentes? Como se ensina que para alguns chamar nomes e bater é habitual mesmo que errado? Como se ensina a resistência ao gozo dos outros? Como se ensina a ser-se menos sensível? Como se ensina a criar defesas para algo que não devia acontecer? Como se ensina a engolir as lágrimas e não mostrar fraqueza aos fracos?
Hoje, enquanto o seu rosto se cobria de lágrimas porque lhe chamam de feia e mal educada na escola disse-lhe:
"Filha, vou-te ensinar a construir um murro à volta do teu coração lindo e sensível. Nesse muro fazemos uma porta e só deixas entrar quem tu quiseres."
"Mãe, mas eu não sei fazer isso?"
"Não faz mal. Devagar vou ensinar-te a colocar pedra por pedra até o teu coração se saber proteger sozinho!"
Hoje, enquanto o seu rosto se cobria de lágrimas porque lhe chamam de feia e mal educada na escola disse-lhe:
"Filha, vou-te ensinar a construir um murro à volta do teu coração lindo e sensível. Nesse muro fazemos uma porta e só deixas entrar quem tu quiseres."
"Mãe, mas eu não sei fazer isso?"
"Não faz mal. Devagar vou ensinar-te a colocar pedra por pedra até o teu coração se saber proteger sozinho!"
terça-feira, 30 de outubro de 2018
True love
Dizem que os pais sentem amor incondicional pelos filhos. Dizem que é um amor infinito. Pois, parece que sim, sou mãe e conheço bem esse sentimento. Contudo, quando eles são pequenos, pequenos de caber no colo, de pegarmos ao colo mesmo que a coluna estale, são eles que nos amam incondicionalmente. Gritamos, berramos, ameaçamos, colocamos de castigo, alguns batem, rebatem, voltam a ameaçar e eles... eles olham para nós como se fossemos todo o seu mundo!
Enquanto o pai dormitava um pouco no sofá ele procurou a sua mão e enquanto via desenhos animados ficou assim...
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
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