A minha cunhada G.

Conheço a G. desde os seus 13 anos e tinha eu 14, altura em que começou a namorar com o meu mano mais velho, tinha ele 15. Desde cedo revelou-se uma pessoa muito responsável, mais adulta do que o número das suas velas de aniversário revelavam, carinhosa e atenta. Lentamente foi fazendo parte da nossa família, uma agradável presença nas nossas vidas.
O destino quis que fosse viver para o Canadá sem data de regresso. Trocava cartas com o meu mano todos os dias. Se o destino os separou fisicamente, também os voltou a juntar quase 2 anos depois. Mais tarde veio o curso na universidade e o seu sonho de ser advogada tinha de ser cumprido. Foram 5 anos em Lisboa, mais cartas e telefonemas e muitas viagens para matar saudades.
No final do estágio e mais de 12 anos depois de um amor que não parecia ter fim, casam-se. Mais um sonho cumprido de ambos. Depois a casa, a profissão e dois filhos lindos: uma menina primeiro, o menino depois.
A G. é já uma mulher feita, dedicada à família e extremamente profissional e trabalhadora. Ela é bem disposta, é ponderada e muito paciente com o "chato" do meu brother.
A G. está na nossa família há mais de 20 anos e faz hoje 36 anos.
Todos os domingos estamos juntos e juntos rimos e falamos numa partilha familiar de laços fortes e sinceros.
Para ela os meus desejos são os mesmos que para mim ou para qualquer pessoa do meu coração: saúde, trabalho ou euromilhões, muitos almoços juntos e uma vida longa.