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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ter mais de 35 anos

Parece que a ciência traçou uma linha para futuras mães que divide as que têm mais de 35 anos e as que têm menos de 35 anos como se esse número fosse um marco decisivo.
Uma linha, talvez imaginária, que divide as futuras mães de um exame que ainda causa algum arrepio na espinha: a amniocentese.
Eu tenho 37 anos mas pergunto-me: "E se tivesse 34 anos, assim a beirar os 35 mas 34 anos?"
Isto para dizer que na última consulta fiz o rastreio e análises que me dariam a probabilidade de ter um filho com Trissomia. Esta semana chegaram os resultados de Lisboa. Ao que parece o risco no meu caso é mínimo e apenas farei a amniocentese se assim o desejar.
Eu não o desejo. Na verdade, tenho algum receio. O risco é mínimo, tantas outras coisas bem piores podem até acontecer... Não quero correr o risco de fazer parte da percentagem mínima de mulheres que aborta após uma amniocentese.

7 comentários:

Nokas disse...

A minha mana fez :)

Fashionista disse...

E há algumas que perdem o bebé, já soube de vários casos!

Flutuações da mente disse...

Complicado amiga... o que preferes, correr o risco de fazer e correr menos bem ou não fazer e nascer um bébe especial???
Temos que pensar em tudo e no que estaremos mais preparados para aceitar. De qualquer forma babe, conheço bastantes pessoas que fizeram o exame e correu na perfeição.
Eu acho que faria. Que diz o paie o médico? sabes... sou um pouco extremista. Tenho dificuldade em estar no meio. De qualquer forma, o que decidires será sensato!

MARIA MARIQUITAS disse...

Eu tinha um medo terrível de fazer a amniocentese, mas tinha a hipótese de 1/13 de a minha Nôno ter trissomia. Como a percentagem era altissima, tive mesmo de a fazer. Correu tudo bem, era um falso positivo e a Nôno nasceu super saudável. Foi o maior susto da minha vida, os momentos de espera mais angustiantes e o dia em que mudou a minha vida toda. Vai correr tudo bem, minha querida!!! Beijinhos

CS disse...

Maria, a mim deu-me 1/165.
Já me decidi a não fazer. O médico diz que o risco é baixo :))

Anónimo disse...

Olá... o meu risco era elevadíssimo e por opção minha, contra vontade do papá, optei por fazer... não queria correr o risco de ficar a consumir-me até ao final. Fiz dois exames antes, o segundo na esperança de ter um resultado melhor, mas como o prazo para fazer a respectiva amniocentese estava a terminar, fi-la, mesmo sem saber o resultado do segundo exame (que, mais tarde, se revelou ainda pior do que o primeiro...). Ainda bem que fiz. Mas correu mal. Fiz duas seguidas, porque a primeira trouxe sangue, nem queria acreditar... chorei tanto, tanto, tanto... tenho fobia a agulhas. Valeu-me a mão do papá ali, sempre. Espetarem-me duas vezes seguidas, sem poder, quase, respirar... e a ver tudo pelo ecrã, foi quase pior do que o parto em si. Confesso. Mas valeu pelo resultado. O meu rapaz é lindo, forte e saudável. Força aí.
bjs

Susanacanhola disse...

Fiz a amniosentese as 16 semanas depois de ter desabado o mundo, quando as 12 semanas descobri que o meu bebe sofria de malformações muito graves. Tive que esperar pelo momento certo , para o exame, que foram cerca de 4 semanas, talvez as mais dolorosas da minha vida. A amniosentese iria permitir ajudar a compreender o caso, já que a primeira gravidez tinha corrido bem. Sou apologista de utilzarmos os meus que a medicina e a tecnologia nos colocam ao dispor.