Eu devo ter comido em toda a minha vida por duas vezes rabanadas mas ficou-me na memória que tinha adorado.
Hoje a minha Nisca, sem nada para fazer, deve ter andado a pesquisar nos meus ficheiros de memórias passadas e lá deve ter encontrado uma ficha que dizia: Rabanadas. Adorei. A repetir.
Pronto, e uma mãe que não gosta de ver uma filha infeliz dirige-se à cozinha para fazer, pela primeira vez na vida, rabanadas. Nesta actividade não tive qualquer apoio do pai que nem se moveu do sofá e exclamou com um sorriso mais uma blasfémia: "Tu só fazes bodegas!"
Podia ter-me desmoralizado, levado a desistir mas pensei: "Raios te partam se não provarás as melhores rabanadas da tua vida" mesmo sabendo que da minha boca saía mais uma utopia.
Receita
Comece por adoçar e ferver o leite com 1 pau de canela e 1 casquinha pequena de limão. Parta o cacete às fatias e com a ajuda de um utensílio molhe-as no leite e ponha-as a escorrer um pouco.
Bata 2/3 ovos num prato e passe as fatias já escorridas por ovo e levando-as ao forno pré-aquecido num tabuleiro untado com manteiga, até ficarem douradinhas.
Depois de douradas polvilhe-as com canela e açúcar em pó ou com uma calda (levar a ferver partes iguais de água e vinho do porto e um pouco de canela e açúcar), e verter por cima das rabanadas.
Ficou a faltar o limão e não haverá o vinho do porto.
Já se sente o cheiro...
3 comentários:
Muito bem!
comilonas!!;)heheeh...parecem estar deliciosas...afinal foram ou não as melhores rabanadas que o B. comeu?!ehehhehe
Hummm... as melhores?! Não diria bem isso. Ainda hoje ele goza das rabanadas. Disse que aquilo era apenas pão... :/
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