Pois bem, lá vou eu toda catita passar revista nas minhas calças de ganga porque achei que já era tempo de o desejo de ter uns calções de ganga passarem a realidade.
Olho e penso: "estas não", "estas também não", "estas já não apertam na cintura", "ah, deixa ver estas". E lá foi.
Ontem fui almoçar a casa dos meus pais e peço à minha mãe: "Mãe, corta-me estas calças pelo joelho. Depois vou vesti-las e decidir a altura certa."
Lá foi, visto-as e decido que quero mais curtas e depois fazer uma virola. Já está, nem quis uma baínha, quis uma certa imperfeição.
E por falar em imperfeição, falta um pequeno pormenor.
As calças ficavam-me bem justas, mesmo justas. E esperta como sou devo ter pensado que se cortasse 70% das calças elas ficariam menos justas. Afinal, parte do tecido iria desaparecer.
Mas a parte que desapareceu não foi a mais justa, foi precisamente a mais larga, a que ficava do joelho para baixo.
Moral da história: "Se umas calças de ganga ficam justas, cortadas ficam justas na mesma, com a agravante que ficam bem assustadores uns calções agarrados às coxas como uma segunda pele, enquanto que em calças nem sempre é negativo."
Ou emagreço 2 quilos ou permanecerá o desejo de ter um calções de ganga. Tenho medo de cortar outras e não acertar...
1 comentário:
Ó mulher, só mesmo tu...Tu analisa bem a situação antes de cortares mais pares de calças...
...acho que devo ser a única que não está inclinada para ter uns calções de ganga...Não sei porquê, mas não há aquela empatia...
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