Pode ter havido alguma indicação no início, não sei... apanhei a meio e lembrava-me nitidamente de todas as histórias passadas:
a) A miúda de 15 anos que já não é virgem porque está numa relação com um rapaz de 17. Pensou bem antes de tomar o passo. Diz ela que em média as raparigas levam uma semana a decidir, ou seja, 5 dias (segundo ela). Deve excluir os fins-de-semana;
b) A mãe que sai com a filha de 15 anos para a night e que é a sua melhor amiga;
c) O rapaz de 17 anos que já está farto de curtes e por isso tem uma relação séria há 1 ano e meio;
d) O rapaz de 16 anos que já teve duas namoradas mas ainda é virgem e diz que não tem pressa.
Foi basicamente isso, abrilhantado com muito álcool e com a postura do "posso, faço e mando".
Virei-me para B. e declarei publicamente que já não quero ter filhos.
É muita modernidade para mim... e daqui a uns anos acho que vou ser ainda mais antiquada, digo eu....
P.S. Gostei particularmente do que um psicólogo afirmou: "Ouço muitos pais dizerem: "Eu sou o melhor amigo(a) da minha filha(o)." É impossível ser-se o melhor amigo e ser-se pai ou mãe. Quando são amigos deixam de poder exercer autoridade e a figura de pai desaparece. E ouço também: "Doutor, como digo não ao meu filho?" Eu respondo: "Em Português: N-Ã-O. Muito simples!"
2 comentários:
Ora nem mais...também disse: "Será um dejá-vu esta reportagem??"...não devia haver personagens novas...reciclar o que de antigo se tem, está na moda! Isto também me assusta, mas vamos aprender...penso eu!;)
O NÃO é essencial na educação dos filhos. Dá mais trabalho que o sim mas não significa, de modo algum, menos amor pelos seus rebentos. Acho mesmo que quem diz NÃO fá-lo com uma consciência do futuro.
Enviar um comentário