ALICE

Lilypie Kids Birthday tickers

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mais coisas que não entendo...

... hoje na TVI a Reportagem da noite já passou no mesmo canal há mais de um ano atrás. Falava na adolescência, na forma como os adolescentes agem actualmente nas saídas nocturnas. As pessoas que apareceram tinham entre 10 e os 17, agora todos eles um ano mais velhos, talvez com outras opiniões e vivências. Mas tudo se passou quando tivessem feito a reportagem a semana passada.
Pode ter havido alguma indicação no início, não sei... apanhei a meio e lembrava-me nitidamente de todas as histórias passadas:

a) A miúda de 15 anos que já não é virgem porque está numa relação com um rapaz de 17. Pensou bem antes de tomar o passo. Diz ela que em média as raparigas levam uma semana a decidir, ou seja, 5 dias (segundo ela).  Deve excluir os fins-de-semana;

b) A mãe que sai com a filha de 15 anos para a night e que é a sua melhor amiga;

c) O rapaz de 17 anos que já está farto de curtes e por isso tem uma relação séria há 1 ano e meio;

d) O rapaz de 16 anos que já teve duas namoradas mas ainda é virgem e diz que não tem pressa.

Foi basicamente isso, abrilhantado com muito álcool e com a postura do "posso, faço e mando".
Virei-me para B. e declarei publicamente que já não quero ter filhos.


É muita modernidade para mim... e daqui a uns anos acho que vou ser ainda mais antiquada, digo eu....

P.S. Gostei particularmente do que um psicólogo afirmou: "Ouço muitos pais dizerem: "Eu sou o melhor amigo(a) da minha filha(o)." É impossível ser-se o melhor amigo e ser-se pai ou mãe. Quando são amigos deixam de poder exercer autoridade e a figura de pai desaparece. E ouço também: "Doutor, como digo não ao meu filho?" Eu respondo: "Em Português: N-Ã-O. Muito simples!"


2 comentários:

POPITA disse...

Ora nem mais...também disse: "Será um dejá-vu esta reportagem??"...não devia haver personagens novas...reciclar o que de antigo se tem, está na moda! Isto também me assusta, mas vamos aprender...penso eu!;)

Ela disse...

O NÃO é essencial na educação dos filhos. Dá mais trabalho que o sim mas não significa, de modo algum, menos amor pelos seus rebentos. Acho mesmo que quem diz NÃO fá-lo com uma consciência do futuro.