Acredito que as pessoas lançassem olhares e pragas que batiam no meu campo magnético repelindo tudo o que era negativo.
E repeti-o inúmeras vezes, afinal a gripe é doença de todos nós, seja verão, seja inverno, faça frio ou faça calor. E eu na minha atitude de intocável (talvez mais atleimadinha que intocável) falava como se isso fosse doença que jamais alojar-se-ia no meu corpo.
A última vez que abri a minha boca grande para dizer tal coisa foi precisamente este fim-de-semana em Lisboa, longe de imaginar que o encantamento estaria pronto a quebrar-se e a fazer do meu corpo hospedeiro ideal do virus da gripe.
Tive quase 7 anos de puro contentamento pela minha pessoa e compaixão pelos outros. Agora pago por esses 7 anos em que podia ter ficado de boca calada, sem me armar em invencível.
Permaneço em casa...
Christy Turlington by Herb Ritts, 1988
6 comentários:
Muito sofá, manta e chá bem quentes para te aquecerem. Melhoras!
também estou nesse estado... brah!
Caladinha. Não abre mais a boca.
Vê se te pões fina!
toma que é para aprenderes! Tivesses vindo à minha casa fazer uma visita, em vez de andares para aí a apanhar gripes feita parva!
ELA: tu adoras-me e não consegues esconder isso nem por 5 segundos...
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