Juntámo-nos à mesa e a conversa que se tinha junto ao grelhador continuou pela refeição. Basicamente os homens queixavam-se de estarem a fazer tudo enquanto as mulheres (eu e Lu) liamos revistas, ríamos das conversas que estávamos a ter, banhos de sol, tudo a que, ao fim ao cabo, tinhamos direito.
Parece-me que os papéis invertem-se um pouco nos dias de hoje e são eles que agora se queixam da pilha roupa que passaram, dos jantares e almoços que preparam, das limpezas em casa. E eu até que aguento bem com as queixas porque se os papéis se tivessem invertido 180º a seguir às queixas eles tinham apanhado com uns gritos nos ouvidos, para não irmos ao extremo de tabefe ou outro.
E assim a conversa foi parar aos desejos e tive logo que registar tão maravilhosos desejos:
G: "Eu gostava de ser amante. De ser usado..."
R.: "Eu gostava que as mulheres portuguesas se apercebessem da sorte que têm. Digo só Marrocos."
Lu: (Antes que ela pudesse abrir a boca R. antecipou-se e respondeu por ela) "Eu gostava que os homens portugueses se apercebessem do azar que têm."
B.: "Eu só gostava que as pessoas tivessem a noção da realidade."
O meu desejo foi dar voz aos desejos deles e, por isso, aqui estou :)
2 comentários:
ainda demorei um pouco a assimilar quem era G. e que raio de desejo era aquele... Não podia ser o teu mano: caía o carmo e a trindade de ele fizesse um desejo assim.
Claro que cheguei lá. Eliminei todos os pseudónimos que a criatura já teve e fiquei ainda mais parva com o desejo dele.
G queres ser usado????? Depois queixa-te, vá!
Isso não está bem! A Lu disse qualquer coisa muito importante que não está aqui!
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